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Estado de Minas

Australiana detida no Irã terá que cumprir pena, segundo Teerã


postado em 28/12/2019 19:49

A acadêmica australiana Kylie Moore-Gilbert, detida no Irã por suspeita de espionagem, terá que cumprir pena, informou neste sábado (28) o Ministério das Relações Exteriores iraniano, que assegurou que não cederá ao que chamou de "propaganda".

Moore Gilbert e a antropóloga franco-iraniana Fariba Adelkhah, ambas detidas, começaram uma greve de fome na véspera do Natal, anunciou na quinta-feira a universidade Sciences Po de Paris.

As autoridades australianas expressaram "sua profunda preocupação" e a ministra australiana das Relações Exteriores, Marise Payne, pediu que a acadêmica seja tratada "com equidade, humanidade e de acordo com as normas internacionais".

O porta-voz do Ministério iraniano de Relações Exteriores, Abbas Musaví, respondeu neste sábado a "alguns artigos" da imprensa australiana e afirmou que o "Irã não cederá a manobras políticas e à propaganda".

"Como qualquer outro indivíduo condenado, (Moore-Gilbert) cumprirá sua pena, beneficiando-se de todos os seus direitos legais", acrescentou.

A detenção da acadêmica australiana foi confirmada em setembro, mas segundo sua família na ocasião ela já estava presa há vários meses.

Assim como a antropóloga Fariba Adelkhah, Moore-Gilbert é acusada de "espionagem em benefício de um terceiro país".

Em carta aberta dirigida ao Centro de Direitos Humanos do Irã (CHRI), com sede em Nova York, as duas acadêmicas afirmaram terem sido submetidas a "torturas psicológicas" e "numerosas violações de (seus) direitos humanos fundamentais".


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