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Estado de Minas

Cinco pontos importantes do acordo de fusão PSA-Fiat


postado em 18/12/2019 12:37

O fabricante de automóveis francés PSA e o ítalo-americano Fiat Chrysler assinaram "um acordo de aproximação", com o objetivo de fundir suas atividades.

50-50 para os acionários

Os dois grupos fecharam um acordo para uma fusão na qual o capital da nova entidade será compartilhado 50 a 50 entre os atuais acionistas da PSA e os da Fiat Chrysler. A fusão ocorrerá "em 12 a 15 meses".

A nova entidade se tornará o quarto fabricante mundial com um faturamento consolidado de 170 bilhões de euros e 8,7 milhões de veículos vendidos anualmente sob as marcas Fiat, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS, Jeep, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot e Vauxhall.

A fusão se beneficiará da força da Fiat Chrysler Automobil (FCA) na América do Norte e da América Latina e da forte posição do grupo PSA na Europa. Segundo as avaliações, 46% do faturamento do novo grupo será realizado na Europa e 43% na América do Norte, com base em números agregados para 2018.

Sede na Holanda

O novo grupo continuará operando nas bolsas de Paris, Milão e Nova York, mas sua empresa controladora terá sede na Holanda, como a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi.

John Elkann, atual presidente da FCA e herdeiro da família fundadora Agnelli, presidirá o novo conselho administrativo.

Carlos Tavares, atual presidente do conselho do grupo PSA, se tornará diretor-geral da nova entidade "por um mandato inicial de cinco anos".

O novo conselho administrativo será composto por onze membros: cinco nomeados pela Fiat Chrysler (incluindo John Elkann como presidente), cinco da PSA (incluindo o administrador principal e vice-presidente) e o décimo primeiro seria Carlos Tavares. "Após a conclusão da operação, o conselho será composto por dois representantes dos funcionários da FCA e pelo grupo PSA", afirmou um comunicado do grupo.

Fábricas não serão fechadas

Ao combinar seus esforços, estima-se que os dois construtores, que têm mais de 400.000 funcionários, possam criar 3.700 milhões de euros de "sinergias", que devem ser aplicadas dentro de quatro anos.

Isso acontecerá sem fechar nenhuma fábrica, segundo eles. A fusão deve permitir "economias relacionadas à tecnologia, produtos e plataformas" que "representem cerca de 40%" das sinergias, detalham os dois grupos.

A nova entidade também espera economizar nas compras (efeito de escala e alinhamento com o melhor preço, também 40% das sinergias). Os 20% restantes "virão de outras áreas, como marketing, tecnologia da informação, despesas gerais e logísticas".

Segurança sobre as ações

O acordo assinado apoia a influência dos principais acionistas atuais, pelo menos durante os primeiros anos.

Os quatro principais acionistas prometeram não aumentar sua participação por sete anos após a fusão. A única exceção é a família Peugeot, que terá a opção de reforçar sua participação, comprando ações dos outros dois atuais acionistas de referência da PSA ou no mercado. Dessa forma, poderá aumentar sua participação na nova entidade em 2,5% (ou 5% no PSA).

Também não há uma redução de três anos nas ações da FFP, Exor ou Bpifrance, embora essa última tenha uma exceção para poder separar 2,5% da nova entidade.

O acordo deixa uma porta de saída para a Dongfeng, na qual a PSA comprará 30,7 milhões de suas ações antes mesmo da fusão. O grupo chinês se compromete não apenas a transferir mais títulos de PSA antes da fusão, ao final dos quais terá 4,5% da nova entidade.


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