O aiatolá Ali Sistani, principal líder xiita do Iraque, pediu em seu sermão de sexta-feira ao Parlamento iraquiano que não continue apoiando o governo, um dia depois da morte de 44 pessoas durante uma jornada violenta de protestos.
"O Parlamento do qual surgiu o governo atual está convocado a repensar a opção que tomou naquele momento e a atuar pelo bem do Iraque, para preservar a vida de seus filhos e evitar que o país afunde na violência, o caos e a destruição", declarou Sistani em um sermão lido por um de seus auxiliares na cidade de Kerbala.
Quatrocentas pessoas morreram em dois meses de protesto no país.