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Estado de Minas

Guarda Florestal sobrevive a ataque de crocodilo na Austrália

O homem de 54 anos disse que lutou com o animal na praia


postado em 16/11/2019 08:19 / atualizado em 16/11/2019 08:56

(foto: Pixabay/Reprodução)
(foto: Pixabay/Reprodução)
Um guarda florestal australiano escapou do ataque de um crocodilo ao enfiar o dedo em um olho do animal. Craig Dickmann, que decidiu pescar no domingo passado em uma área remota do norte da Austrália conhecida como "o país dos crocodilos", disse que o animal de 2,8 metros o seguiu quando ele deixava a praia.


"Quando me virei para ir embora, a primeira coisa que vi foi a cabeça dele vindo na minha direção", declarou à imprensa na sexta-feira na cama de um hospital da cidade de Cairns, no estado de Queensland. Dickmann disse que o animal mordeu uma de suas pernas. "O barulho vai me assombrar para sempre, o som do estalar de suas mandíbulas", disse.


O homem de 54 anos disse que lutou com o animal na praia e tentou arrastá-lo para a água. Dickmann enfiou o polegar em um olho do crocodilo porque que era o único ponto "macio" que encontrou no animal.


"Os olhos se retraíram bastante e, quando você continua de maneira suficiente, consegue sentir o osso. Então eu apertei o máximo que pude", disse Dickmann. Depois de alguns minutos, ele disse que conseguiu subir no animal e apertou suas mandíbulas. "E então, acho que eu e o crocodilo tivemos um momento em que pensamos 'bem o que faremos agora?'".


O australiano disse que empurrou o crocodilo para longe e o animal deslizou para a água. O guarda florestal teve pele das mãos e pernas arrancadas no confronto e dirigiu por mais de 45 minutos até sua casa, antes de ligar para o serviço de emergência.


O departamento ambiental de Queensland matou o animal durante a semana. O número de crocodilos de água salgada - que pode alcançar 7 metros e pesar uma tonelada - explodiu desde que o animal foi declarado espécie protegida em 1970, mas os ataques a pessoas são raros.


De acordo com o governo local, o último ataque havia acontecido em janeiro 2018 no Estreito de Torres, enquanto o último ataque fatal ocorreu em outubro de 2017 em Port Douglas.


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