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Estado de Minas

Em seus 150 anos, o Canal de Suez não parou de crescer


postado em 13/11/2019 11:01

O Canal de Suez não parou de ser empliado e modernizado desde sua inauguração em 1869, e acompanhou a evolução do comércio marítimo ao ponto de hoje receber navios gigantes de até 240.000 toneladas.

Em 1869 o canal que une o Golfo de Suez e o Mediterrâneo estava longe de seu tamanho atual.

Com comprimento de 164 quilômetros, alcançou a profundidade de 8 metros para permitir a passagem de embarcações de até 5.000 toneladas e 22 pés de calado (6,7 metros), que constituía nesse momento a maior parte da frota mundial, segundo dados da companhia administradora do canal.

Durante seu primeiro século de existência, sua dimensões evoluíram pouco, mesmo com a reforma de 1887, que permitiu a navegação noturna.

Nos anos 1950, o canal, sob pressão de grandes armadores, foi ampliado e aprofundado gradualmente.

No momento de sua nacionalização pelo presidente egípcio Gamal Abdel Nasser em 1956, o canal tinha 175 quilômetros, 14 metros de profundidade e podia receber barcos de até 30.000 toneladas e 35 pés de calado (10,7 metros).

Paralelamente à evolução da frota mundial, as dimensões do canal continuaram aumentando até alcançar, em 2015, 193,30 quilômetros de comprimento e 24 metros de profundidade.

O canal agora é utilizado por navios de até 240.000 toneladas e 66 pés de calado (20,1 metros). Por dia uma média de 50 barcos atravessam o canal contra três em 1869.

A nova ampliação, inaugurada em 2015, deverá duplicar o tráfego para 100 barcos por dia em 2023.

Ao ser amplicado, o Canal de Suez, por onde passa grande parte do petróleo transportado por mar, enfrenta a competição do trânsito pelo Cabo da Boa Esperança, no sul da África.

Mesmo que o canal reduza drasticamente as distâncias (a rota entre os portos do Golfo e Londres foram reduzidas pela metade), quando o preço do petróleo cai pode ser mais rentável percorrer uma grande distância ao redor da África, no lugar de pagar um direito substancial de uso do canal.

De acordo com especialistas, essa rota de envio concentra por volta de 10% do comércio marítimo internacional.


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