Os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizarão manobras militares "reduzidas" no final do mês, depois da anulação de seu exercício aéreo anual do ano passado, anunciou o Pentágono nesta quinta-feira.
"Há um ano, anulamos o exercício Vigilant Ace devido à atmosfera na Península (coreana) naquele momento. Este ano, desenvolvemos manobras conjuntas entre as forças aéreas de Estados Unidos e Coreia do Sul", declarou o vice-almirante William Byrne.
Questionado durante uma coletiva no Pentágono sobre o alcance dessas manobras militares, Byrne se negou a dar números.
"O alcance é reduzido" em relação às manobras Vigilant Ace, que mobilizaram 12.000 militares americanos em 2017, limitou-se a dizer.
O comandante das forças armadas americanas na Coreia do Sul, general Robert Abrams, e seu homólogo sul-coreano, Jeong Kyeong-doo, "estão encarregados de assegurar que estamos implementando o número adequado de acontecimentos conjuntos, o tipo adequado de acontecimentos conjuntos para manter o grau de preparação (...), deixando aos diplomatas o espaço e a capacidade de continuar as negociações".
A Coreia do Norte criticou a realização dessas manobras, que interpretou como uma "declaração de confronto" que poderá prejudicar o processo diplomático.