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Índia deixa gigantesco acordo comercial promovido pela China


postado em 04/11/2019 16:25

A Índia, preocupada com a chegada de produtos chineses a seu território, se retira do gigantesco acordo de livre-comércio Ásia-Pacífico promovido pela China, que outros 15 países podem ratificar em 2020.

Nova Délhi decidiu ficar à margem da Associação Econômica Integral Regional (RCEP, na sigla em inglês) pelo "interesse nacional" da Índia, declarou Vijay Thakur Singh, do Ministério de Relações Exteriores chinês, durante uma coletiva de imprensa em Bangcoc, onde se celebra a cúpula de dirigentes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Com a Índia, esse tratado teria criado um mercado que reuniria quase metade da população mundial e mais de 30% do PIB do planeta.

Mas o país teme que sua indústria seja severamente afetada com produtos baratos fabricados na China.

A Índia também teme que os produtos agrícolas de Austrália e Nova Zelândia prejudiquem seus agricultores.

"Nossa decisão foi guiada pelo impacto que esse acordo teria sobre os habitantes", disse Vijay Thakur Singh.

O RCEP pretende criar uma gigantesca zona de livre-comércio entre os dez países da Asean (Indonésia, Tailândia, Singapura, Malásia, Filipinas, Vietnã, Birmânia, Camboja, Laos e Brunei), além de China, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia.


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