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Estado de Minas

Estado de Jammu e Caxemira é oficialmente dividido


postado em 31/10/2019 11:31

O estado indiano de Jammu e Caxemira foi formalmente dividido em dois territórios administrativos separados nesta quinta-feira, sob estreita tutela de Nova Délhi, três meses após a tomada da região.

Desde a meia-noite, a Caxemira indiana é composta pelos "territórios da União" de Jammu, Caxemira e Ladakh, uma condição inferior à de estado federado que a região possuía até agora.

Essa mudança confere maior poder ao governo central na gestão dos assuntos locais.

Essa região do Himalaia, de maioria muçulmana, em disputa com o Paquistão, onde a Índia enfrenta uma longa insurreição separatista, vive sob um importante dispositivo de segurança desde a repentina revogação de sua autonomia constitucional no início de agosto pelo governo nacionalista hindu.

O novo território de Jammu e Caxemira agora agrupa o vale de Srinagar, majoritariamente muçulmano, e, no sul, as planícies predominantemente hindus de Jammu.

O de Ladakh inclui o deserto, principalmente budista, que faz fronteira com a China.

Jammu e Caxemira manterá uma assembleia legislativa e um chefe de governo local, mas com prerrogativas reduzidas em relação a seus antecessores, que deverá trabalhar com um tenente-governador nomeado por Nova Délhi.

Um status equivalente ao da pequena cidade de Pondichery. O Ladakh será dirigido diretamente por um tenente-governador.

Os administradores das duas regiões prestaram juramento nesta quinta-feira em Srinagar e Leh em cerimônias discretas e sob vigilância.

Por medo de revolta da população em resposta à revogação do status de Jammu e Caxemira e sua dissolução, a Índia impôs restrições no vale de Srinagar desde agosto.

Desde então, as limitações de movimento dos habitantes foram atenuadas e parte das linhas telefônicas foi restaurada, mas a população segue sem acesso à internet.

Uma delegação de eurodeputados, principalmente de extrema direita ou soberanistas, fez uma visita controversa a esta região esta semana.

Seus detratores denunciaram esse deslocamento enquadrado pelas autoridades indianas como uma "operação de relações públicas" do primeiro-ministro Narendra Modi.


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