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Estado de Minas

Milhares de pessoas protestam no Líbano pelo terceiro dia consecutivo


postado em 19/10/2019 13:31

Milhares de libaneses se protestaram neste sábado, pelo terceiro dia consecutivo, contra o aumento de impostos e para criticar uma classe política que consideram corrupta, depois que as forças de segurança prenderam dezenas de pessoas.

Durante a manhã o exército liberou as estradas que os manifestantes haviam bloqueado com barricadas, mas eles rapidamente construíram outras.

Uma equipe de voluntários limpava as imediações do Parlamento do rastro de destruição deixado na véspera, enquanto alguns manifestantes gritavam "revolução".

Em um comunicado, o exército pediu que os manifestantes atuem de maneira pacífica, sem atacar os bens públicos e privados".

De acordo com as forças de segurança, 70 pessoas foram detidas.

Mas durante a tarde todo os detidos de um dos principais quartéis da polícia da capital foram liberados, segundo a Agência Nacional de Informação (ANI).

Antes do anúncio da liberação, o pai de um detido tentou atear fogo ao corpo diante do edifício das forças de segurança.

As manifestações começaram após o anúncio na quinta-feira pelo governo de um imposto sobre ligações feitas por aplicativos de mensagem pela internet.

As autoridades desistiram da medida após a pressão popular, mas a irritação foi canalizada para a situação econômica e política em geral.

O protesto alcançou alguns redutos do poderoso movimento xiita Hezbollah e de seu aliado, o partido Amal.

O líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, fez seu primeiro pronunciamento neste sábado. "Não queremos que o governo renuncie se esta saída significa que não há governo", declarou, antes de pedir aos libaneses a trabalhar juntos.

Nas últimas semanas, a tensão aumentou no Líbano, onde o agravamento da situação econômica, com o temor de desvalorização da moeda e escassez de dólares nos mercados de câmbio.

As escolas, universidades, bancos e instituições públicas permaneceram fechadas na sexta-feira.

O primeiro-ministro Saad Hariri deu prazo até segunda-feira para que os aliados na coalizão - muito dividida - respaldem um pacote de reformas que pretende dar solidez às finanças do governo e garantir o pagamento de vários empréstimos e doações.

O atual Executivo de unidade tem o apoio da maioria dos partidos, incluindo o Hezbollah.


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