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Estado de Minas

Trump é criticado por recepção improvisada a pais de inglês morto em acidente


postado em 16/10/2019 15:07

Os pais de um jovem britânico que morreu na Inglaterra após um acidente foram convidados para irem à Casa Branca na terça-feira (15), por Donald Trump, que tentou reuni-los com a mulher responsável pela tragédia, esposa de um diplomata americano.

A recepção a Charlotte Charles e a Tim Dunn foi "organizada às pressas por imbecis", criticou o porta-voz dos pais da vítima, Radd Seiger, referindo-se aos conselheiros da Casa Branca.

Harry Dunn, de 19 anos, morreu, devido aos ferimentos sofridos após colidir com sua motocicleta em uma caminhonete que circulava em sentido contrário, perto de uma base da Royal Air Force em Northamptonshire, no centro da Inglaterra, em 27 de agosto.

A motorista da caminhonete, Anne Sacoolas, 42 anos, mãe de três filhos e esposa de um oficial diplomático americano, voltou para os Estados Unidos após a morte do menino, protegida por sua imunidade diplomática.

Desde então, os pais da vítima exigem que os Estados Unidos suspendam a imunidade para que Sacoolas retorne para o Reino Unido e seja julgada.

Seiger acusou Trump de tentar uma manobra midiática, convidando seus representantes à Casa Branca sem avisar previamente que Sacoolas estava em uma sala adjacente, acompanhada de fotógrafos.

Quando Trump sugeriu que os pais conhecessem Anne Sacoolas, eles recusaram a oferta.

Entrevistados nesta quarta-feira pela rede da CBS, os pais de Dunn confirmaram que foram surpreendidos: primeiro, pelo encontro com Trump, que não foi planejado, e depois, pela proposta de ficarem cara a cara com a mulher que causou a morte de seu filho.

A família considerou que a Casa Branca não era o local apropriado para se encontrar com Sacoolas.

"Estamos dispostos a nos encontrar, mas deve ser em solo britânico, na presença de psicólogos e mediadores", disse a mãe do jovem.

A morte de Dunn causou um conflito diplomático entre os dois países, no qual o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, chegou a intervir.

No início de outubro, ele pediu aos Estados Unidos que reconsiderassem sua decisão de conceder imunidade a Anne Sacoolas.


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