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Estado de Minas REINO UNIDO

Rainha defende a saída do Brexit


postado em 15/10/2019 04:00


Elizabeth II, de 93 anos, abriu a sessão parlamenar na Casa dos Lordes(foto: PAUL ELLIS/AFP)
Elizabeth II, de 93 anos, abriu a sessão parlamenar na Casa dos Lordes (foto: PAUL ELLIS/AFP)





Londres – Deixar  a União Europeia (UE) é a "prioridade" do governo britânico, afirmou ontem a rainha Elizabeth II ao abrir as sessões do Parlamento, no momento em que a negociação de acordo para o Brexit entra em uma semana crítica.  "A prioridade de meu governo sempre foi assegurar a saída do Reino Unido da União Europeia em 31 de outubro", disse a monarca em cerimônia na Câmara dos Lordes. "O governo tem a intenção de trabalhar para nova associação com a União Europeia, baseada no livre comércio e na cooperação amistosa", completou, lendo as palavras escritas pelo Executivo.

Britânicos e europeus estão atualmente em complexa negociação para um acordo de divórcio que, segundo o ministro irlandês das Relações Exteriores, Simon Coveney, pode ser alcançado antes da data de saída, prevista para 31 de outubro. "Um acordo é possível e é possível este mês. Inclusive é possível esta semana, mas ainda não estamos lá", disse Coveney ao chegar a Luxemburgo para a reunião dos ministros das Relações Exteriores da UE.

O premiê Boris Johnson diz que prefere "estar morto em uma vala" a solicitar outro adiamento. "Não posso acreditar plenamente que este é o caminho certo para este país", reiterou o primeiro-ministro ante o Parlamento depois que a rainha discursou. O líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, por sua vez, chamou o exercício de "farsa de um executivo que define uma agenda legislativa que sabe que não pode ser aprovada no Parlamento".

Vizinha do Reino Unido e com fortes laços econômicos e sociais, a Irlanda sofreria intensamente as consequências de um Brexit brutal. Como determina a tradição, Elizabeth II, de 93 anos, apresentou em seu discurso o programa legislativo do governo do primeiro-ministro Boris Johnson. O programa inclui um endurecimento nas áreas de segurança e imigração, mas o projeto pode ter vida curta ante a incerteza que reina sobre o Brexit e a previsível convocação de eleições antecipadas nos próximos meses.

Neste cenário, o anúncio do ministro das Finanças, Sajid Javid, de que em 6 de novembro apresentará seu "primeiro orçamento" pós-Brexit despertou o ceticismo da oposição. "Ficaria surpreso se existisse um orçamento para esta data porque (o governo) não sabe se poderá obter a aprovação de suas propostas do Brexit na Câmara dos Comuns, onde já não tem maioria", afirmou à BBC um dos líderes trabalhista, Jon Trickett.

Aprovado em referendo por 52% dos votos em 2016, o Brexit deveria ter sido concretizado em março passado. Mas a reiterada rejeição do Parlamento britânico ao acordo negociado pela ex-primeira-ministra Theresa May provocou dois adiamentos. Johnson apresentou na semana passada uma contraproposta com a qual busca modificar o ponto de maior conflito: como manter aberta a fronteira entre a província britânica da Irlanda do Norte e a vizinha Irlanda, país membro da UE, para não ameaçar o frágil acordo de paz que em 1998 encerrou três décadas conflito violento.



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