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Estado de Minas

Barco naufraga com migrantes africanos na costa do México e deixa um morto


postado em 11/10/2019 17:49

Uma pequena embarcação com migrantes do Camarões naufragou nesta sexta-feira (11) em frente à costa do estado mexicano de Chiapas (sul), o que deixou um morto, dois desaparecidos e oito socorridos com vida, informaram autoridades locais.

A procuradoria informou em um comunicado que o naufrágio ocorreu de manhã, quando a embarcação em que os migrantes viajavam adernou na altura de Porto Arista, no município de Tonalá.

A dependência acrescentou que as autoridades realizaram trabalhos de buscas "conseguindo resgatar com vida oito pessoas (sete homens e uma mulher, todos maiores de idade, enquanto outros dois continuam na qualidade de desaparecidas".

No incidente morreu um migrante de 39 anos, "cujo corpo foi localizado na beira do mar".

A procuradoria acrescentou que as pessoas resgatadas com vida foram levadas ao hospital, onde recebem assistência médica, jurídica e psicológica.

Embora a maioria dos migrantes que atravessam o México para chegar aos Estados Unidos sejam de origem centro-americano cada vez se registra maior presenta de cidadãos de países africanos como Camarões, República Democrática do Congo ou da Eritreia, que fazem longas viagens passando pela América do Sul.

Muitos deles protagonizaram em frente à autoridade migratória mexicana para exigir um passe que lhes dê livre trânsito aos Estados Unidos.

Desde outubro passado, os fluxos migratórios que cruzam o território mexicano para entrar ilegalmente nos Estados Unidos experimentaram uma escala que tensionou as relações entre Washington e México.

Em junho, o presidente americano, Donald Trump, ameaçou impor tarifas alfandegárias às exportações mexicanas se o governo mexicano não freava a passagem de imigrantes em situação ilegal, principalmente guatemaltecos, hondurenhos e salvadorenhos.

Em resposta, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, deslocou 21.000 soldados, 6.000 em sua fronteira sul - por onde chega a maioria dos imigrantes ilegais - e 15.000 no norte, onde divide 3.200 km de fronteira com os Estados Unidos.


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