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Estado de Minas

Equador decreta toque de recolher em torno de prédios públicos


postado em 08/10/2019 20:55

O presidente do Equador, Lenín Moreno, decretou nesta terça-feira o toque de recolher para proteger os prédios públicos dos protestos deflagrados com a alta nos preços dos combustíveis, após tentativas de invasão do Congresso e da Casa de Governo.

A liberdade de trânsito e mobilização fica restrita entre 20H00 e 05H00 locais (22H00 e 07H00 Brasília) para as "áreas próximas a prédios e instalações estratégicas onde funcionam as sedes" do Estado, destaca o decreto firmado por Moreno.

Com base no estado de exceção decretado na quinta-feira passada diante das manifestações contra a eliminação dos subsídios e o consequente aumento dos preços dos combustíveis em até 123%, Moreno determinou a restrição de trânsito nestes pontos para "manter a ordem pública".

Policiais e militares desalojaram nesta terça-feira manifestantes que invadiram a sede do Congresso, em Quito, onde ao menos 100 indígenas e camponeses conseguiram romper o cordão de isolamento feito em torno do prédio.

Os manifestantes conseguiram chegar ao plenário do Congresso, de onde foram retirados minutos depois, segundo imagens do canal Ecuavisa.

Durante a breve ocupação, os manifestantes chegaram à bancada do plenário, de onde gravaram imagens com seus celulares.

Após retomar o controle do lado de fora do Legislativo, a polícia expulsou os manifestantes de dentro do prédio, de acordo com a Ecuavisa.

"O movimento indígena junto a trabalhadores, estudantes e cidadãos conseguiu sitiar e tomar @AsambleaEcuador", escreveu no Twitter a Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie).

"Tomamos a Assembleia de maneira pacífica", diz um homem em um dos vídeos divulgados pela organização.

A invasão ocorreu após jovens com escudos de madeira com a inscrição "guarda indígena" tentarem romper o cordão de isolamento em torno da Assembleia Nacional, que já haviam tentado ocupar na véspera.

"Temos que lutar pelos filhos, pela comida dos nossos filhos. Somos pobres", disse uma indígena que protestava. "Vamos tirar todos os políticos da Assembleia".


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