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Estado de Minas

Cinco curiosidades sobre a Áustria


postado em 27/09/2019 08:25

Desde seu agitado nascimento até sua oposição à energia nuclear, a AFP enumera abaixo cinco curiosidades sobre a Áustria, país que renova seu Parlamento em eleições antecipadas no próximo domingo (29):

- Uma jovem centenária

A República austríaca nasceu em 1918 sobre as ruínas da Primeira Guerra Mundial e do império austro-húngaro.

"O que resta é Áustria", resumiu, sem piedade, o então dirigente francês, Georges Clémenceau, quando nasceu o pequeno Estado, privado dos antigos territórios do império dos Habsburgo, que se estendia da Tchecoslováquia até a Iugoslávia.

A Primeira República sofreu violentos enfrentamentos entre esquerda e direita, que deram lugar, a partir de 1934, a duas ditaduras: o austrofascismo e o nazismo.

Estes anos de divisão levaram os austríacos a preferirem as coalizões de centro, durante décadas após 1945, ao custo de um reconhecimento tardio da responsabilidade do país de nascimento de Hitler nos crimes do Terceiro Reich.

- Economia verde?

A Áustria é o líder europeu com mais de 20% de suas terras cultivadas em agricultura ecológica. Todas as cadeias de distribuição têm suas próprias marcas de alimentos orgânicos para atender aos consumidores que se opõem, em sua maioria, aos produtos transgênicos e defendem o bem-estar animal.

O país se orgulha de estar na vanguarda do combate contra a energia nuclear, seja de uso militar, ou civil. Renunciou por referendo à exploração da energia nuclear em 1978, e 87% da eletricidade consumida é de origem renovável.

O país deseja cobrir metade de suas necessidades energéticas com fontes renováveis em um prazo de 15 anos. Hoje, já cobre um pouco mais de um terço de seu consumo com energias renováveis.

- Nostalgia do passado dourado

Viena sofre a nostalgia de sua época dourada - a do pintor Gustav Klimt, ou do fundador do pai da Psicanálise, Sigmund Freud -, quando era um farol intelectual na Europa do fim do século XIX.

Vieneses de nascimento, ou de adoção como Gluck, Mozart, Haydn, Beethoven, Schubert, Brahms, Bruckner, Mahler, Schoenberg e Strauss transformaram a capital em um templo mundial da música.

É um dos principais argumentos turísticos para os milhões de visitantes atraídos pelo programa da Ópera, a temporada de bailes e o luxo do Musikverein, onde se celebra o tradicional concerto de Ano Novo.

E, um dia, apareceu Conchita Wurst. A vitória em 2014 de um jovem travesti barbudo e de cabelo comprido no concurso da Eurovision foi um sopro de ar fresco para o país e rejuvenesceu sua imagem.

Nada substitui, porém, uma noite de Ano Novo tradicional em Oberndorf, o povoado perto de Salzburgo onde nasceu o sucesso "Noite de paz, noite de amor", há quase dois séculos.

- Caramelos PEZ e pistolas Glock

Além de contar com um importante setor turístico e com uma agricultura de alto valor agregado, a Áustria também tem um tecido industrial de ponta e uma situação geográfica que lhe permite ser uma das principais ganhadoras da ampliação da União Europeia para o leste.

Algumas marcas austríacas conquistaram o mundo, como as bebidas Red Bull e Pago, as motos KTM, os caramelos PEZ, as pistolas Glock, os cristais Swarovski e as máquinas de jogo Novomatic. As exportações são o principal motor da economia e representam mais de 50% do PIB.

O país também tem um dos líderes mundiais em Engenharia (Andritz) e em aços especiais (Voestalpine).

- Fãs de esqui

Durante anos, os austríacos acompanharam com fervor seu oito vezes ganhador da Copa do Mundo de esqui alpino, Marcel Hirscher, caso único na história e cujas competições batem recordes de audiência.

Cansado, o campeão anunciou sua aposentadoria em setembro, deixando todo um país órfão. Depois de as autoridades terem suprimido o ensino obrigatório do esqui em meados dos anos 1990, a proporção de pessoas que esquiam com regularidade caiu de 60% para 40% em 20 anos.

Esta evolução também tem razões sociológicas e demográficas. Cerca de 20% dos 8,8 milhões de habitantes do país vivem em Viena, onde 36% da população é estrangeira.

A capital situada às margens do Danúbio experimenta um rápido crescimento de sua população, um desafio para esta metrópole que lidera, com frequência, as listas mundiais de cidades com melhor qualidade de vida.


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