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Estado de Minas

Polícia migratória dos EUA culpa leis 'santuário' por impacto das operações


postado em 26/09/2019 21:49

O "impacto emocional" em famílias de migrantes, que foram alvo das operações para deter o fluxo irregular em comunidades da Califórnia, pode ser reduzido, se as autoridades locais revisarem suas leis "santuário" e cooperarem com a polícia migratória (ICE) - afirmou nesta quinta-feira (26) o chefe da corporação em Los Angeles.

"As leis 'santuário' põem o público em perigo ao proibir que as polícias locais trabalhem com a ICE, ou mesmo que compartilhem informação essencial", disse David Marin, que dirige o gabinete na metrópole californiana. "Estas leis protegem apenas criminosos em situação ilegal", defendeu.

Em 2017, a Califórnia se declarou estado "santuário" com leis, ratificadas pela Justiça, que proíbem que as polícias locais cooperem com as autoridades federais na captura de imigrantes na clandestinidade, ou que os mantenham detidos até que possam entregá-los à agência federal.

"Os homens e mulheres da ICE são pais, mães, irmãos e irmãs e entendem o impacto emocional que tem quando prendem alguém, especialmente na frente da sua família, na frente das crianças (...). É devastador", reconheceu Marin.

"É algo que não gostaríamos de fazer. Preferiríamos fazer isso em uma prisão, onde há um ambiente seguro", completou.

"Como não podemos trabalhar com a polícia local para deter estes indivíduos dentro da prisão, temos que ir até as comunidades, buscando pessoas em suas casas, no trabalho", continuou.


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