O Irã vai ser o centro do discurso do presidente americano Donald Trump nesta terça-feira na Assembleia Geral das Nações Unidas, em um contexto de grande tensão e ceticismo internacional ante a estratégia de Washington, e também se espera que ele aborde a situação na Venezuela.
Trump discursará logo após um de seus admiradores declarados, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, inaugurar a Assembleia Geral, onde também poderá se dirigir a sua base eleitoral, faltando 400 dias para a eleição presidencial americana.
Desde os ataques de 14 de setembro a duas instalações petrolíferas sauditas, atribuídos por Washington à República Islâmica, o magnata se mostra ameaçador e defende a "contenção".
"Acontecem muitas coisas que dizem respeito ao Irã, muito mais do que os jornalistas sabem", afirmou ele na segunda-feira, enigmático, alimentando especulações sobre uma possível iniciativa americana.
O presidente republicano também prometeu falar sobre os "grandes êxitos" dos Estados Unidos e a "fantástica" saúde da economia americana.