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Ativista de Hong Kong Joshua Wong se reúne com ministro alemão


postado em 10/09/2019 08:07

O militante Joshua Wong, um dos líderes dos atuais protestos em Hong Kong, reuniu-se na segunda-feira em Berlim com o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, um encontro considerado pela China como "desrespeitoso".

"Conversei com o ministro das Relações Exteriores Heiko Maas sobre as manifestações atuais e nossa luta para conseguir eleições livres e democracia em Hong Kong", disse o ativista de 22 anos no Twitter.

Wong explicou que também se encontrará com "membros do Bundestag (câmara baixa do Parlamento) alemão" nos próximos dias, mas não com a chanceler Angela Merkel.

"Se essa fosse uma nova Guerra Fria, Hong Kong seria a nova Berlim", disse Wong no Facebook, referindo-se à divisão entre Berlim Oriental e Ocidental, após a Segunda Guerra Mundial.

Sua reunião com o ministro alemão provocou a reação da China, cujo governo expressou sua "forte oposição" ao encontro, que considerou "desrespeitoso" à sua soberania.

"Alguns meios de comunicação e políticos alemães tentam chamar a atenção usando os separatistas que se opõem à China. Fazer um espetáculo político é um método totalmente equivocado", disse Hua Chunying, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.

No domingo, Wong anunciou que havia sido detido no aeroporto de Hong Kong quando voltava de Taiwan, por violar as condições de sua libertação sob fiança.

Mas a justiça o libertou, alegando que sua detenção foi um erro processual e que a liberdade sob fiança permitia que ele viajasse para o exterior, disse o canal de televisão RTHK.

"'Vamos apoiar Hong Kong' é mais do que uma simples frase, pedimos ao mundo livre que se junte a nós para resistir ao regime autocrático chinês", acrescentou Wong em Berlim, pedindo o apoio dos "alemães que lutaram pela liberdade" no passado.

Wong, um dos líderes do "Movimento dos Guardas-chuva" em 2014 foi preso no final de agosto, juntamente com outros líderes dos atuais protestos, e libertado sob fiança após ser acusado de "incitação a participar de uma manifestação proibida".


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