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Estado de Minas GIRO PELO MUNDO

Primeira parada do Orgulho Gay de Sarajevo reúne 2 mil pessoas

Mais de 2 mil pessoas desfilaram ontem em Sarajevo na primeira parada do Orgulho Gay organizada na capital bósnia, para protestar contra o ódio e o isolamento


postado em 09/09/2019 04:00 / atualizado em 08/09/2019 21:27

(foto: Elvis Barukcic/AFP)
(foto: Elvis Barukcic/AFP)

Mais de 2 mil pessoas desfilaram ontem em Sarajevo na primeira parada do Orgulho Gay organizada na capital bósnia, para protestar "contra o ódio e o isolamento" que atingem a comunidade LGBT local. Mais de 1,1 mil policiais bloquearam o centro da cidade horas antes do início do desfile, para proteger os manifestantes de um protesto contrário de 150 pessoas. Agitando bandeiras nas cores do arco-íris, membros da comunidade LGBT e simpatizantes de Sarajevo percorreram 1,5 quilômetro. O ponto de partida foi um monumento dedicado à libertação da cidade no fim da Segunda Guerra Mundial, e o trajeto terminou em frente ao Parlamento. Sarajevo era a única capital dos Bálcãs que ainda não havia organizado uma parada do Orgulho Gay. Em 2008 e 2014, islamitas radicais e opositores violentos agrediram participantes de um festival gay.

MARCHA
Pinochet ainda divide chilenos

Quando se comemoram 46 anos do golpe de Estado que instaurou a ditadura de Augusto Pinochet, sua figura segue dividindo os chilenos. Ontem, uma grande marcha em memória de suas vítimas terminou em confrontos com a polícia. Manifestantes encapuzados, com pedras e paus, entraram em confronto com agentes das forças especiais, que aguardaram o avanço da multidão pelo centro de Santiago até chegar ao memorial no Cemitério Geral das mais de 3 mil vítimas – entre mortos e desaparecidos – que deixou a ditadura chilena (1973 – 1990). A polícia prendeu vários manifestantes no local.

AMEAÇA AOS EUA
Os talibãs ameaçaram os Estados Unidos, ontem, embora tenham deixado a porta aberta para futuras negociações, depois que o presidente Donald Trump suspendeu, abruptamente, as conversas em curso. O objetivo destas negociações que se arrastam há mais de um ano é pôr fim a mais longa guerra em que os Estados Unidos já se envolveram. Por causa desta suspensão – advertiram os talibãs –, os EUA "vão sofrer mais do que ninguém, toda sua credibilidade se verá minada. As perdas humanas e financeiras aumentarão". "Ainda (...) acreditamos que o lado americano voltará a esta posição (...) Nossa luta durante os últimos 18 anos tinha de ter mostrado aos americanos que não ficaremos satisfeitos até vermos o fim completo da ocupação", tuitou o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid.

PAPA ATACA A CULTURA DO PRIVILÉGIO
Milhares de malgaxes pobres de todo país se reuniram ontem, em Antananarivo, para assistir à grande missa do papa Francisco, que, em sua homilia, atacou "a cultura do privilégio e da exclusão". Apesar do cansaço da espera e vestidos com chapéus amarelos e brancos, eles cumprimentaram Francisco alegremente. O sumo pontífice chegou a bordo de um papa-móvel fabricado na ilha de Madagascar. Diante da multidão, para quem o consumo é um sonho inacessível, o papa enfatizou que a riqueza não nos permite necessariamente nos aproximarmos de Deus e denunciou a "corrida pela acumulação" que se torna "agoniante e avassaladora", exacerbando "o egoísmo e uso de meios imorais".

A FÚRIA DE DORIAN NO CANADÁ
Quase uma semana depois de devastar as Bahamas, onde deixou pelo menos 43 mortos, o agora ciclone Dorian causou estragos no Canadá, com ventos violentos e inundações nas zonas costeiras. Não há informações de vítimas fatais, ou de feridos em estado grave. Dorian entrou no sábado no Canadá, na altura de Halifax, depois de ter sido degradado pelo Centro Canadense de Furacões para "ciclone pós-tropical muito intenso", com ventos de 140km/h. Ontem, por volta das 9h (6h em Brasília), os ventos chegavam a até 130km/h, e o Dorian seguia na direção do mar. De acordo com as autoridades, mais de 500 mil casas estavam sem luz ao longo da costa nas províncias de Nova Escócia, Nova Brunswick e Ilha do Príncipe Eduardo. 

CALOR
1.500

Este é o número de mortos deixado pelas duas ondas de calor intenso registradas na França em junho e julho deste ano, dez vezes menos do que o número de óbitos na mesma categoria no verão de 2003, de acordo com a ministra francesa da Saúde, Agnès Buzyn. Em junho, a França superou seu recorde histórico de temperatura absoluta desde que essas medições são feitas, com 46°C, no Sul do país, no dia 28 do citado mês. "Destas 1.500 mortes adicionais, quase metade foi de pessoas acima de 75 anos, mas também houve adultos, inclusive jovens", acrescentou, referindo-se a mortes "no âmbito do trabalho". A canícula mais letal na França aconteceu no verão de 2003, com 15 mil mortes relacionadas às temperaturas excessivas.


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