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Estado de Minas

Congresso dos EUA se reúne pela 1ª vez após últimos ataques com armas


postado em 08/09/2019 13:07

O Congresso dos Estados Unidos se reúne pela primeira vez, nesta segunda-feira (8), depois da sequência de tragédias com armas no país, mas o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, enfatizou que não vai considerar a legislação sobre armas sem o apoio do presidente Donald Trump.

Três ataques com armas de fogo no mês passado em El Paso e Odessa, no Texas, assim como em Dayton, em Ohio, deixaram 38 mortos e renovaram os apelos por medidas que possam reduzir esse tipo de violência no país.

Pouco depois de um homem armado invadir uma loja da rede Walmart em El Paso e matar 22 pessoas motivado pelo ódio racial em 3 de agosto, Trump disse que havia "grande interesse" em expandir as verificações de antecedentes para compradores de armas. Desde então, porém, tem evitado falar sobre esse assunto.

A proposta esperada da Casa Branca pode incluir sanções mais severas para os infratores da lei sobre armas, mas também pode apoiar as chamadas leis da bandeira vermelha, que permitem à polícia confiscar armas de fogo daqueles que representam um perigo para os outros, ou para si mesmos.

- "Grande mudança" -

Houve 39.773 mortes nos Estados Unidos por armas de fogo em 2017, mais da metade por suicídios. Naquele ano, também aconteceu o maior tiroteio em massa das últimas décadas no país: o massacre de 58 pessoas em um festival em Las Vegas.

Em fevereiro de 2018, 17 pessoas foram assassinadas a tiros em uma escola secundária de Parkland, na Flórida. Nove meses depois, 25 foram mortas em uma igreja em Sutherland Springs, no Texas.

Ansioso para mobilizar sua base conservadora frente às eleições de 2020, Trump dificilmente abordará forças mais moderadas, ou apoiará ações significativas contra armas no curto prazo, preveem especialistas.

"Os principais candidatos que procuram a indicação democrata estão dispostos a falar em favor de uma forte legislação de controle de armas", disse o professor de Sociologia Gregg Carter, da Bryant University, em Rhode Island.

A maioria dos pré-candidatos democratas à Presidência, incluindo o ainda favorito Joe Biden, pede a proibição de armas de assalto, um projeto semelhante ao sancionado pelo então presidente Bill Clinton, em 1994. A lei expirou dez anos depois.

O pré-candidato Beto O'Rourke, ex-representante de El Paso no Congresso, foi além e pediu um programa obrigatório de recompra de armas de assalto.

"O desafio é tão sério, a ameaça é tão grande que não podemos enfrentá-lo com meias medidas", disse O'Rourke à CNN no domingo.


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