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Estado de Minas

Quatro palestinos "armados" são mortos na fronteira entre Gaza e Israel


postado em 10/08/2019 17:43

Quatro palestinos armados com fuzis e granadas, um dos quais cruzou a fronteira com Israel da Faixa de Gaza, foram abatidos no sábado, afirmou o exército israelense, indicando ter desmontado um ataque "importante".

"As patrulhas localizaram vários terroristas aproximando-se da barreira no sul da Faixa de Gaza. Os terroristas estavam equipados com fuzis de asalto tipo AK-47, lança-granadas e granadas", apontou o exército em um comunicado.

Segundo o texto, "quatro" palestinos foram "neutralizados".

"O exército abriu fogo depois que um dos terroristas cruzou a barreira e lançou uma granada contra os militares", informou à AFP uma porta-voz do exército.

O incidente ocorreu no dia seguinte do assassinato de um soldado israelense encontrado apunhalado perto de uma colônia judia na Cisjordânia ocupada.

Neste sábado, o serviço de segurança interior israelense, Shin Bet, anunciou ter detido dois palestinos suspeitos do crime do jovem soldado de 19 anos.

O Shin Bet não divulgou a identidade dos detidos em um povoado na região de Hebron, embora tenha afirmado que um deles é membro do movimento islamita Hamas.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, felicitou em um comunicado "as forças de segurança que permitiram deter os assassinos do [soldado] Dvir Sorek em 48 horas" e a unidade do exército que desativou o ataque na fronteira com Gaza.

"O Hamas é responsável por toda agressão proveniente de Gaza", acrescentou Netanyahu.

Desde março de 2018, a Faixa de Gaza é cenário de protestos semanais ao longo da fronteira com Israel, que costumam derivar em violência, para reivindicar entre outras coisas a retirada do rigoroso bloqueio israelense imposto há mais de 10 anos. Nos confrontos morreram pelo menos 301 palestinos e sete israelenses.

As manifestações têm perdido fôlego nos últimos meses, graças a uma trégua alcançada entre Israel e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, sob os auspícios do Egito e da ONU.


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