A Anistia Internacional acusou o Egito de manter dissidentes na prisão "indefinidamente", prendendo-os arbitrariamente, apesar das decisões do sistema judiciário em favor de sua libertação.
Em um comunicado, a ONG critica o Ministério Público pela "desobediência" às decisões judiciais de libertação de prisioneiros "aprisionando-os (na estrutura de) novos casos baseados em acusações falsas, a fim de mantê-los atrás das grades indefinidamente".
Todas essas pessoas "foram presas de acordo com as decisões judiciais tomadas pelo Ministério Público e pelos tribunais", disse uma fonte de segurança. O fato de mantê-los em "detenção provisória" é justificado pelas "necessidades judiciais", acrescentou.
A Anistia afirmou ter documentado cinco casos que refletem esse "subterfúgio deliberado para prolongar sua detenção".