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Estado de Minas

Greve em empresa dos EUA contra venda de camas para centros de crianças migrantes


postado em 26/06/2019 21:01

Trabalhadores da distribuidora americana de móveis Wayfair se declararam em greve nesta quarta-feira (26) para exigir que a empresa pare de vender camas destinadas a abrigos para crianças migrantes no Texas.

Em meio a um intenso debate nos Estados Unidos sobre as condições de detenção dessas crianças, os funcionários da sede da Wayfair em Boston, no nordeste do país, convocaram uma greve por causa da assinatura de um contrato entre a empresa e o governo presidente Donald Trump, no valor de US$ 200.000 para fornecer camas para esses abrigos.

Os trabalhadores protestaram com cartazes em que se lia "Uma prisão com uma cama ainda é uma prisão" ou "Solidariedade às famílias de migrantes".

"Quando você sabe o que está acontecendo na fronteira sul, pensar que o Wayfair pode se beneficiar é assustador", disse Elizabeth Good, uma das organizadoras do movimento, a jornalistas.

Na semana passada, 500 trabalhadores assinaram um documento pedindo à Wayfair, especializada na venda de móveis online, que "não se tornem cúmplices das ações desumanas do governo".

A empresa, que elogiou o "compromisso" de seus trabalhadores, disse que precisava cumprir todos os pedidos e que respeita "a diversidade de opiniões".

De acordo com a imprensa local, Steve Conine, um dos co-fundadores da Wayfair, disse a seus funcionários ser contra os centros de detenção durante uma reunião na terça-feira, mas ressaltou que a empresa não é "uma entidade política".


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