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Estado de Minas

EUA confirma que condicionará ajuda ao Triângulo Norte a 'ações' para reduzir migração


postado em 17/06/2019 20:52

Washington confirmou, nesta segunda-feira, que condicionará a entrega de ajuda para El Salvador, Honduras e Guatemala à adoção de "ações concretas" por parte desses governos para reduzir o número de imigrantes que chegam aos Estados Unidos, disse nesta segunda-feira uma porta-voz do Departamento de Estado.

"Não vamos entregar novos fundos para programas destes países até que estejamos satisfeitos com as ações concretas tomadas pelos governos do Triângulo Norte [da América Central] para reduzir o número de emigrantes ilegais que vêm à fronteira com Estados Unidos", disse Morgan Ortagus.

Em março, o presidente americano, Donald Trump, indicou que estes três países não haviam impedido de forma efetiva a chegada de imigrantes aos Estados Unidos, e o Departamento de Estado confirmou a suspensão de fundos que o Congresso já havia atribuído a El Salvador, Honduras e Guatemala.

Ortagus indicou que as "subvenções e contratos entregues anteriormente vão ser mantidos com o financiamento em curso".

Segundo uma fonte oficial, os programas já atribuídos para o ano fiscal 2017, de 432 milhões de dólares, vão se manter.

Para o ano fiscal de 2018, 370 milhões de dólares em ajudas previstas inicialmente vão ser destinadas a "outras prioridades em política estrangeira", indicou o Departamento de Estado.

O presidente Trump fez da luta contra a imigração irregular uma prioridade de seu governo, embarcando em uma disputa com o Congresso para conseguir fundos para construir um muro na fronteira com o México que ajude a frear a chegada de pessoas.

Trump denunciou várias vezes como uma "invasão" as caravanas de emigrantes centro-americanos que tentam chegar aos Estados Unidos para fugir da pobreza e da violência.

O mandatário ameaçou recentemente impor tarifas progressivas ao México se este não conseguisse frear os emigrantes. Após tensas negociações, o governo mexicano conseguiu uma trégua de 45 dias na que se comprometeu a mobilizar 6.000 elementos da Guarda Nacional em sua fronteira sul.

O senador democrata Robert Menendez criticou o anúncio desta segunda-feira.

"Como se temia, uma birra presidencial vai limitar a capacidade de nossa nação para ajudar a enfrentar os desafios que obrigam as pessoas a fugirem para os Estados Unidos", disse Menendez.


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