Vinte e seis civis de diversas nacionalidades ficaram feridos em um ataque de rebeldes iemenitas contra o aeroporto saudita de Abha (sudoeste), anunciou a coalizão liderada pela Arábia Saudita que atua militarmente no Iêmen.
Os insurgentes iemenitas huthis anunciaram o ataque ao aeroporto com um míssil de cruzeiro, mas o porta-voz da coalizão que luta contra os rebeldes, o coronel saudita Turki al Maliki, afirmou que as autoridades ainda não determinaram a natureza do dispositivo utilizado.
De acordo com o porta-voz, três mulheres - uma saudita, uma indiana e uma iemenita - e duas crianças sauditas estão entre os feridos.
Oito feridos foram hospitalizados e dos demais receberam atendimento médico no local.
O projétil provocou danos na entrada do aeroporto, por donde passam milhares de pessoas todos os dias, informou o coronel Maliki.
O canal de televisão Al Masira, controlado pelos rebeldes huthis, informou que um míssil de cruzeiro disparado contra o aeroporto de Abha atingiu o alvo e provocou a interrupção dos voos.
O coronel Maliki mencionou o anúncio da emissora para destacar o "caráter terrorista do ataque" contra civis, que segundo ele é equivalente a "um crime de guerra".
"Isto prova que os rebeldes continuam recebendo armas novas e sofisticadas", completou, antes de acusar o "regime iraniano de seguir fornecendo, além de suas fronteiras, apoio a atos terroristas".
O militar saudita prometeu uma resposta "rápida e firme para dissuadir as milícias terroristas e proteger os civis".
Os rebeldes iemenitas intensificaram nas últimas semanas os ataques com drones contra o reino saudita vizinho, que desde 2015 lidera no Iêmen uma coalizão que apoia o governo.