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Estado de Minas

Renault pretende processar Ghosn por EUR 11 milhões em gastos suspeitos


postado em 04/06/2019 18:19

O grupo automotivo francês Renault planeja processar seu ex-presidente Carlos Ghosn após ter revelado na terça-feira (4) a existência de 11 milhões de euros de "gastos suspeitos" em uma filial da Nissan na Holanda.

A fabricante francesa termina, assim, a revisão de suas contas e finalmente fecha um capítulo que atrapalhou por vários meses suas relações com sua parceira japonesa Nissan, a primeira a revelar a má conduta financeira que levou à prisão de Ghosn no Japão em 19 de novembro do ano passado.

A auditoria interna, conduzida em conjunto pela Renault e Nissan por vários meses em sua filial holandesa RNBV, identificou 11 milhões de euros de gastos suspeitos que comprometem Carlos Ghosn, libertado sob fiança em abril, em Tóquio.

Os 11 milhões incluem "gastos excessivos de deslocamento Ghosn em avião", que podem ter sido viagens pessoais em jato particular, "certos gastos de Ghosn" e "doações a organizações sem fins lucrativos", segundo um comunicado.

Com base nesses dados, a diretoria decidiu pedir aos representantes da Renault que se aproximassem de seus colegas da Nissan nas instâncias da administração da RNBV, com o objetivo de promover ações legais cabíveis na Holanda", acrescentou.

As revelações da Renault nesta terça-feira podem complicar a defesa do ex-presidente de 65 anos que nega as acusações, denunciando que se tratam de um complô da Nissan.

A Renault já havia informado à justiça francesa sobre transações suspeitas, descobertas ao fim de uma auditoria interna da empresa na França.


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