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Estado de Minas

EUA e Alemanha tentam minimizar suas divergências


postado em 31/05/2019 11:37

O secretário de Estado americano e o ministro alemão das Relações Exteriores tentaram, nesta sexta-feira em Berlim, minimizar as divergências entre seus países, que são muitas em várias frentes e foram destacadas na véspera pela chanceler Angela Merkel em um discurso nos Estados Unidos.

A Alemanha, aliada próxima dos Estados Unidos mas que mantém relações difíceis com o presidente Donald Trump, é a primeira parada de uma viagem por quatro países europeus do secretário de Estado, Mike Pompeo.

Pompeo também visitará a Suíça e a Holanda, antes de se unir a Trump em sua visita de Estado ao Reino Unido.

As divergências entre Berlim e Washington - Irã, a relação com o gigante chinês Huawei, os gastos na OTAN, a guerra comercial - são muitas, como deu a entender Merkel na quinta-feira em um discurso na Universidade de Harvard.

Sem citar Trump, Merkel criticou as "mentiras apresentadas como verdades", defendeu a necessidade de "fazer o humanamente possível" para responder às mudanças climáticas, e elogiou a aliança transatlântica e o multilateralismo.

Trump confrontou Merkel em repetidas ocasiões, criticando-a abertamente por sua política migratória, algo até então difícil de imaginar em relação a um presidente americano.

No entanto, a Alemanha é um sócio-chave dos Estados Unidos no Afeganistão, de onde Trump está tentando retirar as tropas americanas após quase duas décadas.

Em Berlim, os dois tentaram minimizar suas divergências, embora tenham reconhecido "diferenças" de enfoque.

Heiko Maas defendeu o acordo sobre o programa nuclear iraniano de 2015 - do qual o governo Trump se retirou - mas expressou o desejo, assim como Washington, de que o Irã pare de "desempenhar um papel negativo na região".

Também se declarou disposto a que seu país "contribua" para reduzir a tensão entre Estados Unidos e Irã.

Em relação a Huawei, Berlim se nega a excluir o gigante chinês para a implementação de sua futura rede 5G, apesar da guera que Washington trava contra o líder mundial de material de telefonia móvel.

Mike Pompeo disse ter falado "claramente" com seu homólogo alemão sobre o risco que os Estados Unidos atribuem a Huawei.

"Queremos garantir que as redes pelas quais passam informações americanas sejam dignas de confiança", mas com a Huawei correm o risco de "cair nas mãos do Partido comunista chinês" disse Pompeo.

Heiko Maas respondeu que as empresas que não se submeterem às "exigências de segurança" alemãs sobre o 5G não serão aceitas.


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