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Estado de Minas

Diminuem as esperanças de encontrar turistas desaparecidos no Danúbio


postado em 30/05/2019 18:55

As esperanças de encontrar sobreviventes em um dos piores desastres marítimos da Hungria diminuíram nesta quinta-feira (30), um dia após um naufrágio no rio Danúbio, em Budapeste, deixar sete turistas sul-coreanos mortos e outras 21 pessoas desaparecidas.

O barco de turismo "Sirene" emborcou e afundou em questão de segundos após colidir com um navio de cruzeiro em um trecho muito movimentado do rio, no coração da capital Budapeste, durante uma chuva torrencial na noite de quarta-feira.

Até o momento, apenas sete pessoas foram resgatadas com vida. O capitão da embarcação e um membro da tripulação, ambos húngaros, estão entre os desaparecidos.

De acordo com o ministério das Relações Exteriores sul-coreano, 33 cidadãos do país estavam a bordo do barco, além de dois guias. Entre os passageiros estava uma menina de seis anos.

A polícia húngara anunciou nesta quinta-feira que prendeu o capitão do navio "Viking Sigyn", de 135 metros de comprimento, que colidiu com o "Sirene", de 26 metros.

"O capitão ucraniano do navio de cruzeiro foi interrogado como suspeito pelos investigadores", explicou a polícia num comunicado.

"Após ser interrogado, Yuriy C., de 64 anos, residente de Odesa, ficou sob custódia policial e foi ordenada sua prisão", de acordo com o texto oficial.

A polícia abriu uma investigação penal "por negligência criminosa em via navegável pública".

"Sete pessoas foram hospitalizadas em situação estável e nossos serviços registraram a morte de outras sete", disse Pal Gyorfi, porta-voz dos serviços de resgate.

As fortes chuvas que afetaram o país nos últimos dias elevaram os níveis das águas do rio e suas correntes, o que complica os trabalhos de resgate.

O acidente ocorreu numa área do Danúbio onde circulam muitos barcos de turismo, de onde é possível ver a cidade e o edifício do Parlamento, iluminado à noite.

O barco foi encontrado após várias horas de buscas, próximo à ponte Marguerite, que liga a cidade antiga - Buda - ao distrito de Peste, segundo a imprensa local.

As autoridades bloquearam o acesso à zona da tragédia.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, ordenou "o envio de todos os recursos disponíveis" para o resgate, segundo informações oficiais.

O ministro húngaro da Saúde, Ildiko Horvath, visitou o local para manifestar suas condolências às famílias das vítimas. Também estavam presentes funcionários da embaixada da Coreia do Sul para ajudar nos serviços de resgate.


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