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Estado de Minas

Boeing 737 derrapa no pouso e acaba em um rio na Flórida


postado em 04/05/2019 14:16

Um Boeing 737 saiu na noite de sexta-feira da pista ao pousar em uma base naval do estado da Flórida durante uma tempestade e ficou boiando em um rio, sem registro de vítimas.

O aparelho, que chegava da base de Guantánamo, em Cuba, com 136 passageiros e 7 tripulantes, ficou flutuando nas águas rasas de um rio perto de uma estação aérea de Jacksonville.

Todas as pessoas foram evacuadas, disseram as autoridades.

"Quando estávamos descendo, o avião pulou, quicou, se recuperou, virou à direita e depois saiu da pista", afirmou Cheryl Bormann, um advogado a bordo, à CNN.

"Então se virou novamente e parou abruptamente", continuou, observando que algumas máscaras de oxigênio haviam caído e o compartimento de bagagem abriu.

Vinte e uma pessoas foram levadas para hospitais locais, mas nenhuma delas ficou gravemente ferida, informou o departamento do xerife de Jacksonville no Twitter.

Outros foram tratados por pequenos ferimentos no local.

O voo de Guantánamo transportava militares e suas famílias.

O capitão Michael Connor, comandante da Estação Aérea Naval de Jacksonville, disse em uma entrevista coletiva que era um milagre que não tenha havido mais ferimentos graves ou mortes.

"Poderíamos estar falando sobre uma história diferente agora, então eu acho que há muito a dizer sobre o profissionalismo das pessoas que ajudaram os passageiros a sair do avião ... poderia ter sido muito pior", declarou.

A única preocupação das autoridades foi o desaparecimento de alguns animais de estimação que estavam na bagagem e não foram encontrados.

"Os animais de estimação ainda não foram recuperados devido a problemas de segurança com a aeronave", explicou a autoridade aeroviária de Jacksonville em uma atualização no Facebook neste sábado.

- Raios e trovões -

Imagens da imprensa mostraram o avião da Miami Air International parcialmente submerso na água após o pouso forçado, com a ponta nariz faltando.

Passageiros em coletes salva-vidas foram instruídos a subir nas asas do jato antes de serem transportados para a costa a bordo de barcos infláveis, contou Bormann.

"Não sabíamos onde estávamos, num rio ou no oceano. Estava chovendo. Havia raios e trovões. Ficamos naquela asa por um período significativo de tempo", disse à CNN.

A Segurança da Marinha e o pessoal de resposta de emergência, incluindo cerca de 90 bombeiros, atuaram nos resgates.

O prefeito de Jacksonville, Lenny Curry, tuitou que a Casa Branca havia telefonado para oferecer assistência enquanto a situação se desenvolvia.

"Todos vivos e contabilizados", afirmou Curry.

As equipes estavam trabalhando para controlar o derramamento de combustível do jato no rio St. Johns, acrescentou.

As autoridades aeroviárias federais de segurança do transporte abriram uma investigação sobre as causas do incidente desse avião.

O aparelho é um Boeing 737-800 de 18 anos, modelo mais antigo que o 737 Max que foi imobilizado pela Boeing após dois acidentes fatais.

A queda do 737 Max da Lion Air na Indonésia ocrreu em outubro, quanto que a da Ethiopian Airlines em março, ambas no logo após a decolagem.

A Boeing informou que estava ciente do incidente e prestará assistência técnica à agência enquanto conduz sua investigação do acidente ocorrido com o aparelho 737.


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