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Estado de Minas

Líderes mundiais reagem à rebelião de militares na Venezuela


postado em 30/04/2019 12:07

A rebelião na madrugada desta terça-feira de um grupo de militares venezuelanos em apoio ao líder opositor Juan Guaidó teve repercussão ao redor do mundo.

- Estados Unidos -

Washington, que lidera a pressão internacional pela saída do presidente Nicolás Maduro do poder, imediatamente expressou apoio ao levante militar.

"Hoje o presidente interino Juan Guaidó anunciou o início da Operação Liberdade. O governo dos Estados Unidos apoia completamente os venezuelanos em sua busca pela liberdade e a democracia", escreveu no Twitter o chefe da diplomacia, Mike Pompeo.

- Luis Almagro, OEA -

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, um dos primeiros a tornar público o seu apoio a Guiadó, escreveu no Twitter: "Saudamos a adesão dos militares à Constituição e ao Presidente encarregado da #Venezuela @jguaido. É necessário o pleno apoio ao processo de transição democrática de forma pacífica".

- Colômbia -

O presidente colombiano, Iván Duque, pediu aos militares na Venezuela que se unam a Guaidó: "Lançamos um chamado aos militares e ao povo da #Venezuela para que se coloquem do lado certo da história, rejeitando a ditadura e a usurpação de Maduro", escreveu no Twitter.

- Grupo de Lima -

O governo colombiano convocou uma reunião de emergência do grupo de 14 países que se opõe a Maduro e em apoio a Guaidó em busca de uma "solução pacífica" para a crise venezuelana.

"Apoiamos plenamente o presidente interino @jguaido em sua luta para recuperar a democracia na Venezuela. O regime usurpador e ditatorial de (Nicolás) Maduro deve chegar ao fim", disse a chancelaria do Peru, país que promove o bloco, logo após a solicitação da Colômbia.

- Cuba -

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, rejeitou a revolta contra seu aliado socialista, o presidente Nicolás Maduro, ao qual reiterou seu "firme apoio".

"Rejeitamos este movimento golpista que pretende encher o país de violência", escreveu o governante cubano no Twitter.

- Bolívia -

O presidente dea Bolívia, Evo Morales, condenou "energicamente" o que chamou de "tentativa de golpe de Estado na #Venezuela, por parte da direita submissa aos interesses estrangeiros", escreveu no Twitter.

Morales chamou os "governos da #AméricaLatina que condenem o golpe de Estado na #Venezuela e impeçam que a violência tire vidas de inocentes". E acrescentou: "Seria um nefasto antecedente deixar que a intromissão golpista se instale na região. O diálogo e a paz devem se impor sobre o golpe".

- Brasil -

O governo brasileiro descreveu como "positivo" o movimento de rebelião.

"É positivo que haja movimento de militares que reconhecem a constitucionalidade do presidente Juan Guaidó. O Brasil apoia o processo de transição democrática e espera que os militares venezuelanos sejam parte desse processo de transição democrática", afirmou o chanceler Ernesto Araújo em coletiva de imprensa em Brasília.

- Chile -

"Reiteramos nosso total apoio ao Pdte Guaidó e à democracia na Venezuela. A ditadura de Maduro deve terminar pela força pacífica, e dentro da Constituição, do povo venezuelano. Assim serão restabelecidas as liberdades, a democracia, os direitos Humanos e o progresso na #Venezuela", tuitou o presidente chileno, Sebastián Piñera.

- México

O governo mexicano "manifesta sua preocupação com a possível escalada de violência e derramamento de sangue que pode ocorrer", disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado, reiterando seu desejo de encontrar "uma solução pacífica, democrática e mediante o diálogo para essa crise", indicando que está em contato com 16 países que compõem o Mecanismo de Montevidéu para a busca de uma rota comum.

- Espanha -

"Desejamps com toda a nossa força que não haja derramamento de sangue", disse Isabel Celáa, porta-voz do governo de Pedro Sánchez, que reconhece Guaidó como presidente encarregado do país.

A porta-voz insistiu que "a solução para a Venezuela tem que partir das mãos de um movimento pacífico, de eleições democráticas. Portanto, a Espanha não apoia nenhum golpe militar", acrescentou.

- Reino Unido -

O governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, que também reconhece a presidência interina de Guaidó, pediu uma "solução pacífica" para a crise.

"Nosso foco está numa resolução pacífica da crise e na restauração da democracia venezuelana. Os venezuelanos merecem um futuro melhor, eles sofreram o suficiente e o regime de Maduro deve acabar", disse o porta-voz de May.


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