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Estado de Minas

LATAM oferece comprar parte de ativos da Avianca, após falência

Comunicado da empresa chileno-brasileira confirma proposta de adquirir ativos da Avianca Brasil por US$ 70 milhões


postado em 03/04/2019 12:55 / atualizado em 03/04/2019 15:44

(foto: Evaristo Sá/AFP)
(foto: Evaristo Sá/AFP)

A LATAM Airlines, maior companhia aérea da América Latina, anunciou na quarta-feira que sua subsidiária no Brasil vai oferecer 70 milhões de dólares para adquirir ativos da companhia aérea Avianca Brasil, que em dezembro declarou falência.


Em comunicado, a companhia aérea chileno-brasileira disse que foi contatada pelos credores da Avianca para participar de uma proposta de reestruturação e lançar uma oferta em um futuro leilão para pelo menos uma unidade de produção independente (UPI) dos ativos da Avianca. A dívida acumulada chega a cerca de 126 milhões de dólares com fornecedores.


Os ativos incluem contratos, certificados de operação, permissões e slots (direito para decolar, ou aterrissar nos aeroportos) "por um valor mínimo de 70 milhões de dólares", informou a LATAM.


A compra dos ativos "está sujeita a todas as aprovações governamentais e de concorrência necessárias que sejam fornecidas em tempo hábil e antes da adjudicação da licitação no leilão da LATAM Airlines Brasil", acrescentou o comunicado.


Além disso, a LATAM concordou em entregar "direta ou indiretamente" à Avianca Brasil 13 milhões de dólares em empréstimos padrão para reestruturação e "em condições de mercado para financiar, em parte, capital de giro para apoiar a continuidade das operações".


A Avianca Brasil, marca comercial da Oceanair Linhas Aéreas S.A., não faz parte do grupo de companhias da Avianca Holdings S.A, com sede na Colômbia. Ambas integravam, porém, uma holding controlada pelo mesmo investidor colombiano-boliviano, German Efromovich.


A LATAM nasceu em 2012 após a fusão da chilena LAN e da brasileira TAM, transformando-se na principal companhia aérea da região e uma das 10 maiores do mundo. Tem filiais na Argentina, no Peru, na Colômbia, no Equador e no Paraguai, mais de 320 aeronaves, mais de 140 destinos, 53.000 funcionários e transporta cerca de 70 milhões de passageiros ao ano.


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