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Estado de Minas

Enviar filhos de estrangeiros do EI a seus países é prioridade para Cruz Vermelha


postado em 02/04/2019 19:19

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha quer que centenas de crianças filhas de combatentes estrangeiros do grupo Estado Islâmico refugiadas na Síria possam voltar a seus países de origem e possivelmente reunir-se com familiares, disse nesta terça-feira (2) o presidente da organização.

As crianças vivem em seus pais no acampamento Al Hol no noroeste da Síria, onde há entre 80.000 e 100.000 deslocados após o ataque das forças lideradas pelos Estados Unidos contra o último bastião do Estado Islâmico.

Entre todas elas, em um espaço separado, se encontram cerca de 10.000 mulheres e crianças estrangeiras vinculadas ao EI de 34 países. As crianças menores de 12 anos representam dois terços desse grupo.

"Na categoria de famílias estrangeiras, nossa prioridade é tentar repatriar crianças a seu país de origem, onde esperamos que tenham uma família para os que não têm pais", disse Peter Maurer, presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) durante um encontro com jornalistas em Nova York.

"Nossa prioridade número um atualmente é identificar as crianças não acompanhadas para dizer aos governos que temos encontrado crianças sem pais e para ver se em algum lugar entre China e Argentina, haveria uma família à qual possam ser entregues", acrescentou.

A segunda prioridade, "é ver se as mulheres com crianças querem retornar" a seu país de origem, informou o responsável da CICV.

Interrogado sobre o número de crianças não acompanhadas de pais, respondeu que é muito difícil saber: "Certamente centenas, podem ser mais".


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