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Estado de Minas

Funcionária da Casa Branca revela brechas de segurança da presidência


postado em 01/04/2019 14:31

Cerca de 25 funcionários da Casa Branca, incluindo os principais assessores do presidente Donald Trump, receberam credenciamentos de segurança, apesar das recomendações contrárias, informou nesta segunda-feira um membro do Congresso americano.

Tricia Newbold, integrante da equipe de segurança da Casa Branca, informou ao Congresso "graves brechas na segurança nacional nos níveis mais altos da administração Trump", segundo afirmou em uma carta o presidente do Comitê de Supervisão da Câmara de Representantes, Elijah E. Cummings.

Cummings entregou a carta à assessora da Casa Branca Pat Cipollone para pedir informações sobre acreditações de segurança - que permitem o acesso a conteúdos ultrassecretos - concedidas ao conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, seu antecessor, Michael Flynn, à filha do presidente, Ivanka Trump, seu genro Jared Kushner e outros funcionários.

Cummings também relatou sua intenção de intimar Carl Kline, ex-superior de Newbold no departamento de segurança pessoal da Casa Branca, e outras autoridades sobre este caso.

Newbold disse ao comitê que o departamento de segurança pessoal havia recomendado não conceder esses credenciamentos às 25 pessoas que os receberam, de acordo com Cumming.

Mas essa funcionária, que trabalha na Casa Branca há 18 anos, disse que essas recomendações foram ignoradas por seus superiores.

"Não faria bem para mim, para meu país ou para meus filhos se um relaxasse sabendo que os problemas que temos podem afetar a segurança nacional", disse Newbold ao comitê presidido por Cummings.

A disputa entre Newbold e Kline sobre as credenciais veio à tona em janeiro, quando ela foi suspensa do trabalho por duas semanas.

De acordo com o canal de notícias NBC News, o conflito começou em meados de 2017 com o caso de Jared Kushner, um dos conselheiros mais próximos de Trump que, apesar dos problemas, recebeu uma acreditação de acesso a documentos secretos.

Desde então, a possibilidade de o genro do presidente consultar esse conteúdo e fazê-lo em computadores desprotegidos tem gerado polêmica.


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