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Estado de Minas

Senador dos EUA pede sanções à Venezuela por laços com Rússia


postado em 26/03/2019 19:31

O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos, Bob Menéndez, pediu nesta terça-feira ao governo de Donald Trump determinar se a Venezuela é passível de sanções por seus laços com a Rússia.

O governo de Vladimir Putin confirmou nesta terça-feira o envio de militares a Venezuela para ampliar a "cooperação" entre Moscou e Caracas, "com pleno respeito à legalidade", segundo a porta-voz do ministério das Relações Exteriores russo Maria Zajarova.

Através de uma carta, Menéndez pediu ao secretário de Estado, Mike Pompeo, definir se a Venezuela está sujeita às medidas punitivas previstas na "Lei contra os adversários dos Estados Unidos mediante sanções" por realizar transações com os setores de defesa e inteligência russos.

O pedido tem como base um relatório do Comitê de Relações Exteriores do Senado pela Agência de Inteligência e Defesa (DIA, em inglês), após aviões e tropas russos chegarem a Caracas no fim de semana, afirmou Menéndez.

Na carta, o senador informa que o relatório aponta a Rússia como "a principal aliada no campo da segurança" para a Venezuela, assim como para Cuba e Nicarágua.

"Peço que compartilhe sua avaliação geral em relação a possíveis sanções aplicáveis a estas transações entre a Federação Russa e estes três países".

Menéndez destaca que três transações com a Rússia que poderiam gerar sanções, segunda a seção 231 da norma, conhecida pelas siglas em inglês CAATSA.

O primeiro caso é um contrato de empréstimo em 2018 com Cuba no valor de 50 milhões de dólares para a compra de hardware militar russo e peças de reposição.

O segundo é a entrega à Nicarágua de 15 veículos blindados de transporte de tropas BTR-70M, 50 tanques T-72 e dois aviões de carga AN-26.

E o terceiro é a entrega em 2017 à Venezuela de 10 helicópteros de ataque Mi-35M2 restaurados.

Trump promulgou a lei CAATSA e agosto de 2017 para responsabilizar a Rússia, Irã e Coreia do Norte por suas "ações desestabilizadoras" em detrimento dos Estados Unidos e outros países.


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