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Estado de Minas

Coalizão liderada por sauditas acusa huthis de não respeitarem acordo no Iêmen


postado em 05/03/2019 18:01

O governo do Iêmen, juntamente com seus aliados sauditas e dos Emirados Árabes, acusaram na ONU os rebeldes huthis de se negarem a cumprir um acordo fechado há duas semanas para removerem suas forças para longe dos portos do Mar Vermelho, naquele país assolado pela guerra, segundo uma carta à qual a AFP teve acesso nesta terça-feira.

Iêmen, Arábia Saudita e Emirados Árabes pediram que o Conselho de Segurança da ONU exija que os huthis honrem seus compromissos, segundo a carta, enviada ontem a esta instância e ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Os rebeldes concordaram em retirar suas forças dos portos que controlavam, Saleef e Ras Issa, como parte das negociações de 17 de fevereiro. O cessar-fogo e o acordo de retirada de Hodeida, decididos em dezembro, em Estocolmo, foram celebrados como o passo mais concreto e importante dado até o momento para pôr fim à guerra, que já dura quase quatro anos.

"A inexplicável e repentina negativa dos huthis a se retirarem dos portos de Saleef e Ras Issa não é uma surpresa, depois de meses de táticas de adiamento de sua parte", assinala a carta, assinada pelos três embaixadores na ONU.

Desde o cessar-fogo, a coalizão liderada pelos sauditas, aliada do governo do Iêmen, trocou acusações com os huthis, mas a ONU não deu razão a nenhum dos lados.

O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, informou que as discussões continuavam para tentar fazer com que as partes honrem seus compromissos e retirem suas forças dos portos.

A coalizão denunciou 1754 violações do cessar-fogo pelos huthis desde a entrada em vigor do acordo, em 18 de dezembro, afirma a carta, assinalando que 125 soldados que lutavam pelo governo morreram.


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