O conselho constitucional do Senegal confirmou nesta terça-feira a reeleição do presidente Macky Sall no primeiro turno das eleições de 24 de fevereiro, depois que seus quatro adversários desistiram de impugnar os resultados provisórios anunciados quatro dias depois.
A análise dos documentos da Comissão Nacional de Censo de Votos (CNRV) "não revela nenhuma irregularidade", indica uma decisão do órgão lida por sua secretária judicial, Ernestine Ndèye Sanka.
Segundo o cálculo da CNRV, Sall obteve 58,26% dos votos, sendo reeleito por cinco anos. Ele foi seguido pelo ex-premier Idrissa Seck (20,51%), o candidato antissistema e deputado Ousmane Sonko (15,67%), o presidente de universidade privada Issa Sall (4,07%) e o ex-ministro Madické Niang (1,48%).
Os quatro candidatos, que haviam rejeitado os resultados, desistiram ontem de impugná-los ante o conselho constitucional.
O Senegal, que viveu duas alternâncias eleitorais nos anos 2000 e 2012 e nenhum golpe de Estado, é um modelo de democracia na África, mas suas campanhas eleitorais costumam ser marcadas por acusações de corrupção e violência.