Cerca de 15 pessoas foram detidas no Senegal por "alteração da ordem pública, incitação à revolta", após as eleições presidenciais, informaram nesta segunda a oposição e ativistas dos direitos humanos.
Nesta segunda a polícia confirmou à AFP que tinham sido feitas prisões após as eleições, realizadas em 24 de fevereiro.
"Há ao menos 16 pessoas presas, todas membros da coalizão" que apoiou a candidatura do ex-primeiro-ministro Idrissa Seck, que ficou em segundo lugar, com 20,5% dos votos, disse à AFP Déthié Fall, um responsável dessa coalizão.
Foram detidos em Dacar e em outra regiões "antes e depois da divulgação dos resultados", e estão presos na capital, acrescentou.
Entre eles há um coronel do exército, Abdurahim Kebé, ex-chefe da direção de relações públicas das forças armadas. Foi preso neste fim de semana após uma "publicação em sua página no Facebook", segundo a mesma fonte.
"Todas estas pessoas foram detidas quando exerciam seu direito à liberdade de expressão e de manifestação", indicaram as organizações.