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Estado de Minas

Ataque do grupo Al Shabab deixa 19 mortos em Mogadíscio


postado em 01/03/2019 14:37

Dezenove pessoas morreram na explosão de um carro-bomba seguida por confrontos nesta sexta-feira entre islamitas radicais do grupo Al Shabab e as forças de segurança em Mogadíscio, capital da Somália.

As forças de segurança realizaram um cerco de quase 22 horas contra o comando extremista, que se entrincheirou em um edifício.

Como é habitual nas ações do grupo Al Shabab, que reivindicou o atentado, primeiro explodiu um carro-bomba e depois apareceu um comando armado.

A explosão provocou danos consideráveis no hotel Maka Al Mukarama.

"Houve um ataque suicida seguido por um tiroteio, no qual combatentes mujahedines atacaram autoridades do governo somali e autoridades que estavam hospedadas no hotel", afirmou o grupo vinculado à Al-Qaeda em um comunicado.

O comando se refugiou em um restaurante próximo e os combates prosseguiram por quase 22 horas com as forças de segurança.

Pouco antes das 19h00, Ismail Muktar, responsável pelo distrito de Hamar Jajab, que inclui a área do hotel, anunciou à imprensa o fim do cerco.

"O último terrorista foi morto quando as forças de segurança destruiram a sala onde estava escondido e o cerco terminou", declarou. "As operações de limpeza vão começar muito em breve", acrescentou.

Ele não informou um balanço. Mas, segundo Abdikadir Abdirahman, diretor do serviço de ambulâncias de Mogadíscio, Aamin, ao menos 19 pessoas morreram no ataque.

"Recuperamos mais 14 cadáveres nos escombros dos edifícios afetados, o que eleva para 19 o número total de vítimas", declarou Abdikadir Abdirahman à AFP.

Além disso, ao menos 112 feridos deram entrada nos hospitais da cidade (33 no hospital Medina, 24 no hospital Daru al-shifa e 55 no Erdogan), segundo fontes hospitalares.

Testemunhas da explosão descreveram para a AFP cenas de completo caos na rua da capital, lotada no momento do ataque, com muitas pessoas aproveitando o tempo ameno do início da noite.

Os combatentes do Al Shabab foram expulsos da capital da Somália em 2011, e posteriormente de outras cidades e vilarejos, pelas tropas da União Africana, presente no país desde 2007.

Mas eles continuam presentes em boa parte do país, principalmente nas zonas rurais, a partir de onde lutam contra as autoridades.

Eles perderam terreno para o governo somali, apoiado pela comunidade internacional e pela força de 20.000 soldados da União Africana na Somália (Amisom).

Os Estados Unidos, que operam em cooperação com a União Africana e as forças de segurança somalis, aumentaram o número de ataques aéreos contra o grupo: 35 em 2017, 47 em 2018 e pelo menos 13 este ano, segundo o comando americano na África.


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