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Estado de Minas

Treze pessoas morreram na República Centro-Africana antes de diálogos de paz


postado em 22/01/2019 15:07

Homens armados mataram 13 pessoas no domingo no oeste da República Centro-Africana, antes do início, na quinta-feira, de diálogos de paz no Sudão, segundo fontes locais e a ONU.

"Há 13 mortos, entre eles um pastor e um policial. Enviamos uma equipe ao local e confirmamos os fatos", declarou uma fonte da ONU.

"Fulanis armados geraram violência", indicou o porta-voz da ONU para a missão na República Centro-Africana, Vladimir Monteiro.

As vítimas morreram na aldeia de Zaoro Sangou nas mãos de fulanis armados, membros do grupo 3R (retorno, recuperação e reabilitação), de acordo com a fonte da ONU.

O grupo armado, liderado por um certo Sidiki, que afirma proteger os fulanis, está estabelecido no país desde sua criação em 2015.

"São os membros de Sidiki que atiraram nas pessoas", disse à rádio local Ndeke Luka um morador do povoado.

Estes ataques violentos ocorreram antes de um diálogo entre as autoridades e os grupos armados que operam na República Centro-Africana no Sudão na quinta-feira.

Sidiki e outros representantes do grupo 3R viajaram a Cartum nesta terça-feira para participar das negociações.

Os grupos armados controlam uma grande parte do território, onde lutam entre si, e contra a ONU, pelo controle dos recursos do país: urânio, ouro, diamantes e gado.

O diálogo, com duração prevista de várias semanas, visa restaurar a estabilidade neste país, em guerra desde 2013 e onde sete acordos de paz já foram assinados, em vão, em cinco anos.


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