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Pacto mundial para a migração


postado em 17/12/2018 05:03 / atualizado em 17/12/2018 08:48

(foto: Vincenzo Pinto/AFP)
(foto: Vincenzo Pinto/AFP)
O papa Francisco expressou ontem o seu apoio ao Pacto Mundial das Nações Unidas sobre Migração, apelando à comunidade internacional a trabalhar "com responsabilidade, solidariedade e compaixão" em relação aos migrantes. Diante de milhares de fiéis que compareceram à missa dominical na Praça São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco disse que o texto da ONU oferece parâmetros para a comunidade internacional tratar a migração de maneira "segura, coordenada e regular".

O líder da Igreja Católica insistiu que é preciso ter compaixão com os migrantes, que deixam seus países por razões diversas. A defesa dos refugiados tornou-se um ponto forte do pontificado do papa argentino.

Espero que a comunidade internacional, graças a este instrumento, possa atuar com responsabilidade, solidariedade e compaixão para os que, por diversas razões, abandonaram seu país%u201D

Papa Francisco, sobre os migrantes

Mais de 160 países adotaram, no último dia 10, o pacto de 40 páginas proposto pela ONU. Não vinculativo do ponto de vista jurídico, o propósito do acordo é fomentar a cooperação internacional sobre a migração entre todas as instâncias pertinentes. "É crucial que os desafios e as oportunidades da migração sejam algo que nos una, em vez de nos dividir", diz um dos trechos do documento, que ainda deve ser submetido a um último voto de ratificação na quarta-feira, na Assembleia Geral das Nações Unidas.

O pacto detalha 23 objetivos, entre eles "minimizar os fatores adversos e estruturais que obrigam as pessoas a abandonar seu país de origem", "salvar vidas", "reforçar a resposta transnacional ao tráfico ilícito de migrantes", "utilizar a detenção de migrantes só como último recurso", e "proporcionar aos migrantes acesso a serviços básicos".

PROTESTO Na Bélgica, 5,5 mil manifestantes de um partido de direita protestaram ontem contra o pacto. Houve confronto com a polícia, que usou canhões d'água para dispersar os manifestantes, que lançaram barricadas e fogos de artifício. Um porta-voz da polícia de Bruxelas disse que 97 pessoas foram presas, mas não soube precisar quantas delas compareceram a um tribunal.


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