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Estado de Minas

Os principais pontos do comunicado do G20 em Buenos Aires


postado em 01/12/2018 19:31

Os líderes do G20 encontraram pontos de entendimento mínimos neste sábado para o comunicado final de sua reunião de cúpula em Buenos Aires, e as divisões ficaram aparentes.

A declaração praticamente não trouxe compromissos concretos em questões-chave, como comércio e clima, e, sob pressão dos Estados Unidos, evitou qualquer referência ao protecionismo e reconheceu o desacordo de Washington com o combate às mudanças climáticas.

Após dois dias de reunião, seguem abaixo os principais pontos da declaração que encerrou o encontro de lideranças em Buenos Aires:

- Mudanças climáticas -

Os membros do G20 signatários do Acordo de Paris sobre o clima - todos, menos os Estados Unidos - defenderam a "implementação completa" do pacto, que classificaram de "irreversível".

Os participantes tomaram nota, sem compromisso, dos chamados de cientistas na ONU para se aprovar uma meta mais ambiciosa de redução do aquecimento global em 1,5°C acima dos níveis anteriores à Revolução Industrial.

Os Estados Unidos reiteraram a sua saída do acordo e "reafirmaram seu forte compromisso com o crescimento econômico e o acesso à energia e segurança, usando todas as tecnologias e fontes energéticas disponíveis e protegendo o meio ambiente".

- Comércio -

Em linha com a visão da Casa Branca, o G20 indicou que as organizações multilaterais de comércio não cumprem seus objetivos de promoção do crescimento e geração de emprego.

Assim como em seu primeiro comunicado, em 2008, o G20 citou a Organização Mundial do Comércio (OMC), que deseja reformar "para melhorar o seu funcionamento".

- FMI -

O Fundo Monetário Internacional (FMI) foi considerado crucial para a segurança econômica global. O texto defende prover ao órgão fundos adequados e concluir o processo de reforma de cotas, para as reuniões do órgão na primavera boreal de 2019. As cotas determinam o peso (direito a voto) de cada membro.

- Corrupção -

O G20 "se compromete a prevenir e lutar contra a corrupção".

- Igualdade de gênero -

O G20 voltou a se comprometer com a redução da desigualdade de gênero no mercado de trabalho em 25% para 2025. Seus membros também farão um esforço maior para melhorar a educação das meninas.

- Futuro do trabalho -

Ao apontar que as novas tecnologias irão transformar o mercado de trabalho, o G20 fez um chamado por um cenário "inclusivo, justo e sustentável" no futuro.


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