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Estado de Minas

EUA investiga aumento de casos de doença infantil rara


postado em 13/11/2018 20:03

Desconcertados pelo aumento repentino do número de crianças com paralisia de braços ou pernas nos Estados Unidos, autoridades de saúde disseram nesta terça-feira que estão investigando se um vírus ou um trastorno autoimune podem ser as causas.

Um total de 252 casos do transtorno conhecido como mielite flácida aguda (MFA) estão sendo investigados em todo o país, com um aumento de 33 desde a semana passada, disse Nancy Messonnier, diretora do Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Com 80 casos confirmados neste ano, 2018 parece estar no mesmo ritmo de anos como 2014 (120 casos) e 2016 (149 casos), comparou Messonnier.

Desde 2014, ano em que a síndrome surgiu, mais de 400 casos foram confirmados através de exames.

Messonnier disse entender que os pais estejam alarmados, mas afirmou que o transtorno continua sendo raro.

A maioria dos casos ocorre em crianças de entre dois e oito anos. Quase todas apresentaram febre e doenças respiratórias de três a dez dias antes de experimentar paralisia repentina em seus braços ou pernas.

Em algumas crianças, a paralisia desapareceu posteriormente, mas pelo menos metade não se recuperou, disse Messonnier.

O centro analisou 125 amostras de líquido da medula espinhal e metade delas deu positivo para rinovírus ou enterovírus, que normalmente provoca sintomas como febre, secreção nasal, vômitos, diarreia e dores no corpo.

No entanto, os cientistas ainda estão desconcertados sobre a causa específica da paralisia repentina, já que estes vírus são comuns, mas a MFA não é.

"Estamos tentando averiguar quais são os fatores desencadeadores que poderiam fazer com que alguém desenvolva MFA", disse Messonnier a jornalistas.

"Pode ser um dos vírus que já detectamos. Pode ser um vírus que ainda não detectamos. Ou pode ser que o vírus esteja desencadeando outro processo que na verdade esteja ativando a MFA, através de um processo autoimune", afirmou.

Uma criança com MFA morreu em 2017, diz o relatório.


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