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Estado de Minas

Nove países se reúnem para impulsionar força europeia de intervenção


postado em 07/11/2018 11:19

Os ministros da Defesa de nove países europeus se reúnem nesta quarta-feira (7) em Paris para estabelecer as bases de uma força conjunta capaz de se posicionar rapidamente no caso de uma operação militar, ou de um desastre natural.

Denominado "Iniciativa Europeia de Intervenção" (IEI), este novo mecanismo de cooperação europeia reforçado em matéria de defesa nasceu em junho, por iniciativa da França.

Por enquanto, Espanha, Alemanha, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Estônia, Portugal e Reino Unido - que deve deixar o bloco europeu em março de 2019 - aderiram ao projeto.

Uma fonte próxima disse que a Finlândia também pode participar da iniciativa.

Esta reunião é realizada um dia depois de o presidente da França, Emmanuel Macron, defender a criação de um "verdadeiro exército europeu".

"Precisamos ter uma Europa que se defenda melhor, sem depender apenas dos Estados Unidos", disse Macron, que, desde que chegou ao poder em maio de 2017, tenta impulsionar a soberania militar europeia.

A União Europeia tenta se adaptar ao novo contexto geopolítico ligado à vontade do presidente Donald Trump de reduzir o envolvimento dos Estados Unidos na defesa da Europa.

Seus membros concordaram em estabelecer, em 2019, um Fundo Europeu de Defesa para desenvolver as capacidades militares dos Estados e promover a independência estratégica do bloco.

A ideia por trás do IEI é poder montar rapidamente uma operação militar conjunta, evacuar civis, se necessário, ou implantar ajuda após um desastre natural.

O objetivo da reunião de hoje é apresentar um "roteiro" que identifique as prioridades dos nove países-membros, incluindo áreas geográficas de interesse particular, as quais oficiais militares de alta patente estudarão a partir de quinta-feira.

"Trata-se de reforçar a capacidade dos europeus de agir de forma independente para garantir sua segurança quando necessário", disseram membros do gabinete da ministra francesa da Defesa, Florence Parly.


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