Doze combatentes das Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança de milícias árabes e curdas respaldada pelos Estados Unidos, morreram neste domingo (4) em um ataque do grupo Estado Islâmico (EI) no último reduto extremista na Síria, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"Um extremista do EI em um carro-bomba explodiu perto de uma posição das FDS", assinalou o Observatório.
O OSDH anunciou "12 mortos e 20 feridos" entre os combatentes da aliança na explosão e confrontos registrados entre as localidades de Hayin e Al-Bahra, na província de Deir Ezzor (leste), não muito longe da fronteira iraquiana.
Um porta-voz das FDS, Mustefa Bali, confirmou à AFP que houve um ataque do EI contra os combatentes de sua aliança, mas desmentiu que houvesse ocorrido perdas em suas fileiras.
Segundo o diretor do OSDH, "o EI aproveitou as condições de mau tempo" que "impediram a coalizão anti-EI de realizar seus bombardeios aéreos" em apoio às FDS.
Desde 10 de setembro, data de lançamento pelas FDS da ofensiva anti-EI na região de Hayin, ao menos 327 combatentes da força curdo-árabe morreram, contra 523 extremistas, segundo o OSDH.
O conflito na Síria, que explodiu em 2011, causou mais de 360.000 mortes e obrigou mais da metade da população do país a se deslocar.