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Estado de Minas

EI liberta seis reféns drusos na Síria


postado em 20/10/2018 10:53

O grupo Estado Islâmico (EI) libertou seis dos 27 reféns que mantém desde 25 de julho na província de Sueida, no sul da Síria, em troca de prisioneiras do EI detidas pelo regime sírio e um valor em dinheiro, informou uma ONG à AFP.

"Duas mulheres e quatro crianças da província de Sueida foram libertadas esta noite", afirmou à AFP neste sábado o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman.

"Trata-se da primeira leva" do acordo fechado com o regime sírio para "libertar todos os reféns" em troca de 60 prisioneiras do EI em poder das forças do governo e de um resgate de 27 milhões de dólares.

"Os 21 reféns restantes serão libertados provavelmente nas próximas horas ou nos próximos dias", declarou Abdel Rahman.

No fim de de julho, o EI realizou ataques coordenados e atentados suicidas em localidades da província de Sueida, matando 250 pessoas.

A organização jihadista também sequestrou cerca de 30 pessoas, incluindo várias crianças, nos ataques contra a comunidade drusa, maioria nesta província.

Desde então, o EI executou dois reféns: uma jovem de 25 anos e um estudante de 19. Uma senhora de 65 anos faleceu no cárcere.

A televisão oficial síria exibiu imagans do reféns libertados no momento em que chegaram à cidade de Suedia, incluindo uma mulher com um véu branco e uma mãe com os quatro filhos.

"Minha alegria é indescritível, mas incompleta", afirmou a mulher de véu branco, Rasmia Abu Amar, muito cansada.

"Meu filho ainda não foi libertado", completou, após reencontrar o marido.

As negociações envolvendo a Rússia, o regime sírio e familiares dos reféns finalmente permitiram um acordo, que prevê o pagamento de um resgate de um milhão de dólares por cada um dos 27 sequestrados, a suspensão da ofensiva militar contra o EI em uma zona desértica de Sueida e a libertação de dezenas de esposas dos jihadistas, segundo o OSDH.

"Várias prisioneiras do EI nas mãos o regime já foram entregues à organização", disse Abdel Rahman, sem revelar um número exato.

A iniciativa prevê a libertação de outras prisioneiras do EI, detidas pelas Forças Democráticas Sírias (FDS), uma coalizão árabe-curda apoiada por Washington e que luta contra os extremistas.

Após ter controlado amplos territórios no Iraque e na Síria a partir de 2014, o EI está agora limitado a pequenas áreas desérticas da região.

Neste sábado, 35 jihadistas do EI morreram no leste da Síria em combates ou bombardeios aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, de acordo com o OSDH.

"Vinte e oito combatentes do EI morreram em bombardeios aéreos da coalizão ao longo dia contra a localidade de Hajin e sua periferia", afirmou a ONG. Sete extremistas morreram em combates em terra

A guerra civil na Síria já deixou 360.000 mortos desde 2011.


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