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Estado de Minas

Wall Street volta a fechar com forte queda


postado em 11/10/2018 18:30

Wall Street fechou em baixa nesta quinta-feira pelo segundo dia seguido, em um clima de volatilidade despertado pela preocupação com o rendimento crescente dos títulos do Tesouro americano e com as guerras comerciais.

O índice industrial Dow Jones cedeu 2,13%, a 5.052,22 unidades, segundo dados provisórios do fechamento. O tecnológico Nasdaq recuou 1,25%, a 7.329,06 unidades, e o S&P; 500 perdeu 2,06%, a 2.728,33 unidades.

As quedas, que deixaram os índices em seus níveis mais baixos em meses, ocorreram quando o presidente americano Donald Trump renovou suas críticas ao Federal Reserve e espalhou o temor de que tais comentários minassem a independência política da entidade.

Muitos analistas esperavam uma recuperação após a queda acentuada na quarta-feira, quando Wall Street teve seu pior dia desde fevereiro.

O mercado de ações abriu com leve alta depois que os Estados Unidos registraram um aumento sutil da inflação, que elevou seu acumulado em 12 meses a 2,3%, após marcar 0,1% em setembro.

No entanto, a volatilidade não demorou muito para voltar e se fortaleceu na última hora da sessão.

"Quando temos uma recalibração de valores, não é de surpreender que demore mais de um dia", disse Art Hogan, da empresa B. Riley FBR. "Esse tipo de movimento normalmente leva três dias para ser concluído", afirmou.

As ações americanas tiveram fortes ganhos no terceiro trimestre, quando os investidores desprezaram os problemas da guerra comercial e ficaram entusiasmados com os resultados ótimos das empresas e dos indicadores norte-americanos.

Mas o mercado de ações ficou sob pressão desde a semana passada, quando a taxa de rendimento dos títulos do Tesouro a 10 anos superaram os 3%.

Esse movimento gerou temores de superaquecimento da economia, inflação mais alta e política monetária com taxas de juros mais elevadas.

A perspectiva de que o Fed elevará as taxas novamente não deixará de influenciar o mercado, onde o rendimento de títulos do Tesouro de 10 anos subiu a 3,145% - perto de seu máximo em sete anos. O rendimento dos títulos a 30 anos ficou em 3,320%.


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