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Estado de Minas

Pompeo se encontrará com Kim Jong Un na Coreia do Norte no domingo


postado em 02/10/2018 20:12

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fará uma nova visita à Coreia do Norte no domingo e se reunirá com o líder Kim Jong Un para promover os esforços de 'desnuclearização', disse o departamento de Estado.

O anúncio veio horas depois de a Coreia do Norte ter aumentado as apostas nas negociações, dizendo que não abandonará suas armas nucleares em troca de um tratado de paz.

Pompeo, que está tentando organizar uma nova cúpula entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também visitará os aliados dos EUA Japão e Coreia do Sul, além da aliada norte-coreana China, com a qual os Estados Unidos estão envolvidos em uma escalada do comércio e disputas diplomáticas.

Será a quarta viagem de Pompeo à Coreia do Norte, em meio a esperanças americanas de chegar a um acordo para acabar com os programas nucleares e de mísseis balísticos do país.

"Acho que o fato de que o secretário esteja fazendo sua quarta viagem em menos de um ano mostra progresso e impulso", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, a repórteres.

"Todos reconhecem que temos um caminho a percorrer e muito trabalho a ser feito", acrescentou.

"Mas, obviamente, essas conversas estão indo na direção certa e nos sentimos confiantes o suficiente para subir em um avião e ir para lá para continuar as conversas".

Pompeo já se encontrou duas vezes com Kim, incluindo uma vez quando dirigia a CIA.

Mas Pompeo não encontrou Kim em sua última visita, em julho. Outra visita do secretário de Estado foi anunciada em agosto, mas foi abruptamente cancelada por Trump.

- Trump e Kim 'apaixonados' -

Kim, que como líder raramente viajou para fora da Coreia do Norte, se reuniu em junho em Singapura com Trump, na primeira cúpula entre os dois países, que nunca assinaram um tratado de paz para terminar formalmente sua guerra de 1950-53.

No sábado, Trump elogiou Kim - considerado pelos grupos de direitos humanos como um dos líderes mais repressivos do mundo - e disse que eles se "apaixonaram" após uma troca de cartas.

Se o amor é recíproco, Kim é mais reticente em suas palavras.

Seu ministro das Relações Exteriores, Ri Yong Ho, disse no sábado à Assembleia Geral das Nações Unidas que houve um "impasse" nas negociações de 'desnuclearização', já que os Estados Unidos "confiam em medidas coercivas que são letais para a construção de confiança".

A Agência Central de Notícias Coreana oficial disse na terça-feira que um tratado de paz "nunca pode ser uma moeda de troca", destacando que um fim da guerra "não é apenas um presente de um homem para outro".

Nauert minimizou os comentários, dizendo: "Outros países às vezes dizem coisas mais coloridas do que os Estados Unidos, e isso também é bom".

Trump se orgulha da reaproximação com a Coreia do Norte como uma conquista de política externa de seu governo, embora os críticos questionem se Kim realmente abandonaria as armas nucleares que sua dinastia perseguiu durante décadas.

- Consultando aliados e a China -

Os Estados Unidos insistiram em manter as duras sanções da ONU contra a Coreia do Norte durante a campanha diplomática, enquanto Pequim disse que é hora de começar a flexibilizar as sanções.

O principal diplomata dos EUA anunciou na semana passada que estava pronto para retornar à Coreia do Norte depois de encontrar Ri, seu homólogo, nas Nações Unidas.

Pompeo começará sua viagem no sábado, em Tóquio, onde se encontrará com o primeiro-ministro, Shinzo Abe, que há muito tempo defende uma linha dura contra a Coreia do Norte, mas recentemente disse estar disposto a se encontrar com Kim.

Após a viagem a Pyongyang, Pompeo vai se dirigir no fim de domingo a Seul, onde se encontrará com o presidente Moon Jae-in, que ajudou a liderar os esforços de reconciliação com a Coreia do Norte.

Nauert disse que Pompeo iria depois a Pequim para reuniões com autoridades não especificadas.

Na semana passada, Trump aplicou US$ 200 bilhões em tarifas sobre produtos chineses e acusou Pequim de interferir nas próximas eleições nos Estados Unidos por causa de sua linha dura no comércio.


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