A riqueza bruta das famílias, que inclui depósitos bancários, poupança e ações, aumentou 7,7% no ano passado em todo o mundo, mas vai registrar uma desaceleração em 2018, anunciou a seguradora alemã Allianz.
Esta riqueza, avaliada nos 50 países de maior economia do planeta, representava 168 trilhões de euros em 2017, graças ao crescimento econômico e sobretudo ao aumento dos índices na Bolsa, destacou a Allianz.
"Esperamos um aumento de apenas 2,9% este ano", afirmou Michael Heise, economista chefe da Allianz, ao apresentar a 9ª edição do estudo sobre a riqueza das famílias.
A desaceleração é motivada pela crise nos mercados e pelas tensões comerciais, assim como pela maior rigidez dos bancos centrais.
Na Europa também é necessário acrescentar o avanço do populismo e os problemas criados pelo Brexit, segundo o estudo.