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Estado de Minas

Costa leste dos EUA em alerta máximo por furacão Florence


postado em 11/09/2018 15:12

Uma vasta área da costa leste dos Estados Unidos se prepara para a passagem do furacão Florence, que avançava nesta terça-feira com ventos de mais de 220 km/hora, o que levou as autoridades a ordenar que mais de um milhão de pessoas abandonem suas casas.

Os estados da Carolina do Norte e do Sul e da Virgínia, os mais ameaçados, foram declarados em estado de emergência, assim como Maryland e a capital federal Washington DC, ante o risco de chuvas torrenciais e inundações.

Às 11H00 GMT (12H00 de Brasília), o fenômeno avançava como um furacão categoria 4, de uma máxima de 5 na escala de Saffir Simpson, com ventos de 215 km/h, de acordo com o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC), que tem sede em Miami.

O olho de Florence deve passar entre Bermudas e as Bahamas entre quarta-feira e quinta-feira, informou o NHC.

Segundo previsões, ele deverá se fortalecer ainda mais nesta terça, numa tendência que continuará amanhã. Até quinta, Florence será "um furacão intenso extremamente perigoso".

Mais de um milhão de moradores da costa leste americana receberam ordens para que deixem suas residências.

"Esta é uma das piores tempestades que afetará a costa leste em muitos anos", escreveu o presidente Donald Trump no Twitter. "Preparem-se, tenham cuidado e fiquem seguros", recomendou.

A capital Washington foi declarada em estado de emergência. "Hoje de manhã, assinei um decreto declarando estado de emergência antes do furacão Florence", tuitou a prefeita de Washington, Muriel Bowser.

Ele explicou que a medida garante imediatamente os recursos necessários para enfrentar a crise causada pela forte tempestade.

Florence tem potencial para provocar grandes inundações em várias zonas da costa leste, já alagadas pelas fortes chuvas, e pode ser a tempestade mais violenta a atingir a região em várias décadas.

Os meteorologistas preveem que o furacão ganhará força nas próximas 36 horas, com um deslocamento para oeste-noroeste a 24 km/h.

O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, ordenou que um milhão de moradores abandonem suas residências antes de quinta-feira.

As escolas de 26 dos 46 condados do estado permanecerão fechadas a partir desta terça-feira.

"Este é um furacão de verdade", disse o governador. "As evacuações são inconvenientes, mas não queremos arriscar uma só vida".

O governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, ordenou a evacuação das Outer Banks, barreiras de ilhas muito procuradas por turistas, e de áreas do condado de Dare.

"Aqui na Carolina do Norte estamos nos preparando para um golpe forte", disse Cooper.

Acrescentou que a Carolina do Norte está levando o furacão Florence "muito a sério" e pediu aos cidadãos que façam o mesmo.

O presidente da assembleia do condado de Dare, Robert Woodward, prevê chuvas de entre 380 e 500 milímetros.

"Nunca vimos uma tempestade deste tipo se aproximando", declarou.

Os estados da Carolina do Norte e do Sul, assim como a Virgínia, mais ao norte, se declararam em emergência para acelerar os planos de contingência.

As autoridades ordenaram que mais de 1,25 milhão de habitantes abandonem suas casas nas zonas costeiras dos tês estados.

O governo da Virgínia espera "inundações catastróficas, fortes ventos e possíveis cortes amplos de energia elétrica".

Trump declarou emergência nos estados ameaçados, o que permite o envio de ajuda federal.

Fortes chuvas no fim de semana na região de Washington já provocaram inundações em Alexandria, Virginia, e o Serviço Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de inundações para parte do rio Potomac.

Em Charleston, uma antiga cidade portuária da Carolina do Sul, os moradores se preparavam para encher sacos de areia e comprar mantimentos antes do início do grande êxodo.

John Johnson, gerente de uma serralheria no centro, disse à AFP que a corrida por baterias, lanternas, cobertores de plástico e sacos de areia começou na sexta-feira e não parou.

Meteorologistas advertem que o Florence poderia permanecer estagnado em terra firma antes de dissipar-se, como aconteceu com o Harvey no Texas ano passado, o que aumentaria o risco de inundações.


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