Os Estados Unidos e o mundo acompanham o desenvolvimento da situação na Síria, advertiu nesta quarta-feira (5) o presidente americano, Donald Trump, enquanto cresce o temor de uma ofensiva de Damasco contra Idlib, o último reduto rebelde.
"O mundo está observando e os Estados Unidos estão observando", disse Trump. "Estou acompanhando muito de perto", acrescentou o presidente, ressaltando "uma situação muito triste a província de Idlib", onde vivem cerca de 3 milhões de pessoas.
"Se houver um massacre, o mundo se irritará muito, e os Estados Unidos ficarão igualmente muito aborrecidos", disse.
A Casa Branca advertiu nesta terça-feira que os Estados Unidos e seus aliados responderão rapidamente caso o regime sírio recorra novamente às armas químicas, em particular na província de Idlib.
Por sua vez, o Pentágono denunciou uma campanha de desinformação da Rússia sobre a situação que se vive na Síria, destinada a debilitar a coalizão antiextremista liderada pelos Estados Unidos.
O governo de Bashar al-Assad e de seu principal aliado, a Rússia, habitualmente lançam declarações belicistas sobre Idlib, no noroeste do país, dominada pelos extremistas do Hayat Tahrir al Cham, antigo braço sírio da Al-Qaeda e onde também há facções rebeldes.