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Estado de Minas

Após dois anos de viagem, uma sonda dos EUA se aproxima do asteroide Bennu


postado em 24/08/2018 21:12

Dois anos após seu lançamento da Flórida, uma nave espacial da Nasa está se aproximando de um antigo asteroide, Bennu, para obter uma amostra de poeira espacial que poderá revelar pistas sobre o começo da vida no Sistema Solar.

A sonda, OSIRIS-REx, conseguiu inclusive sua primeira imagem borrada do corpo cósmico, que é aproximadamente do tamanho de uma montanha pequena, de cerca de 500 metros de diâmetro.

A nave espacial está projetada para se mover em uma órbita em volta de Bennu, a cerca de 1,5 ou 2 km de sua superfície, para trazer à Terra uma amostra em 2023.

As primeiras imagens de Bennu foram tomadas em 17 de agosto a uma distância de 2,3 milhões de quilômetros da nave espacial de 800 milhões de dólares.

"Isto é o mais perto que já estivemos de Bennu", disse Dante Lauretta, pesquisador principal de OSIRIS-REx, na Universidade do Arizona, Tucson. "É significativo porque agora estamos nas proximidades do asteroide".

Bennu foi escolhido entre os cerca de 500.000 asteroides do Sistema Solar porque orbita perto do traçado da Terra em volta do Sol, tem o tamanho adequado para o estudo científico e é um dos asteroides mais antigos conhecidos pela Nasa.

Os astrônomos dizem que existe uma possibilidade entre 2.700 de colisão com a Terra em 2135.

Também é um asteroide rico em carbono, o tipo de corpo cósmico que forneceu à Terra materiais que propiciaram a vida há bilhões de anos.

A missão OSIRIS-REx não é a primeira a visitar um asteroide e tentar recolher uma amostra. O Japão fez isso antes e a Europa conseguiu aterrissar em um cometa.

Mas é a primeira missão de retorno de amostras de asteroides para a Nasa, e seu objetivo é trazer à Terra a maior amostra da história, na ordem de 60 gramas.

Os homens americanos que caminharam na Lua durante a era Apollo, nas décadas de 1960 e 1970, coletaram e transportaram para a Terra 382 kg de rochas lunares.

Em dezembro, a nave espacial começará um estudo detalhado da superfície dos asteroides, que a Nasa definiu como "chegada" ao asteroide.

A inserção orbital está prevista para 31 de dezembro. A amostra, no entanto, só deverá ser tomada em julho de 2020.


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